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29 de março de 2023
LEGISLATURA
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Deputados estaduais tomam posse na Alesp e já focam CPIs
Deputados estaduais tomam posse na Alesp e já focam CPIs
Presente na cerimônia, Tarcísio citou demandas sociais do Estado
Presente na cerimônia, Tarcísio citou demandas sociais do Estado
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A cerimônia de posse da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira, 15, conduzida pelo deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) ainda no papel de presidente da Casa, marcou o início da legislatura 2023-2027 no Estado. O evento oficializou o mandato dos 94 deputados estaduais que venceram as eleições em outubro do ano passado. Desse número, 32 ocuparão cadeiras na Casa pela primeira vez.
Além do votuporanguense Carlão Pignatari, que vai para o quarto mandato, outros quatro representantes da região assumiram cadeira no Parlamento estadual nesta quarta: Itamar Borges (MDB) e Valdomiro Lopes (PSB), de Rio Preto; Beth Sahão (PT), de Catanduva; e Sebastião dos Santos (Republicanos), de Barretos.
O início da nova legislatura representa uma mudança de ares na Alesp. Após quase 30 anos, o PSDB perde poder e posições de comando na Casa. O grupo dos tucanos, que reduziu a presença na Assembleia após a última eleição, deixará de ter influência direta sobre os temas que viram lei no Estado. A maioria dos deputados na nova composição da Alesp expressa apoio ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas redes sociais.
‘Beija mão’
Antes do início da votação que elegeu o presidente da Casa, o deputado André do Prado (PL) circulou pelo plenário cumprimentando os parlamentares, tanto os de direita quanto os de esquerda. Ao passar pela deputada Leci Brandão (PCdoB), Prado a chamou de “minha rainha”.
Presente na cerimônia, o governador Tarcísio de Freitas fez um breve discurso, de cerca de 5 minutos, no qual cumprimentou as autoridades presentes e desejou boa sorte aos deputados da nova legislatura. “É uma grande satisfação estar na casa do povo nesse início de trabalho. São muitos os desafios do nosso Estado em todas as áreas. Nós temos problemas na dimensão social: as pessoas em situação de rua, em áreas de risco, das pessoas que dependem do SUS para as suas cirurgias eletivas, os nossos jovens, que merecem uma educação de qualidade para acessar o mercado de trabalho com empregos de qualidade. E temos desafios também na seara econômica”, disse Tarcísio.
Em determinado momento, convidados no plenário começaram a gritar: “Quem matou Marielle?”. A ex-vereadora carioca Marielle Franco, morta em 2018, foi citada pela deputada Paula da Bancada Feminista (Psol) durante o juramento da posse.
CPIs
No primeiro dia da nova legislatura da Assembleia Legislativa de São Paulo, parlamentares de oposição e situação já circulavam buscando assinaturas para emplacar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa. Neste ano, os requerimentos serão protocolados junto à Mesa Diretora no dia 23 de março.
Durante a cerimônia de posse nesta quarta-feira, 15, o deputado estadual Paulo Reis (PT), por exemplo, passou colhendo assinaturas no plenário para a abertura de uma CPI que investigue o tiroteio em Paraisópolis ocorrido durante uma agenda de campanha do então candidato ao governo em 2022, na tentativa de instaurar a primeira comissão da oposição contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Ao Estadão, Reis afirmou ter 22 assinaturas, do total de 32 necessárias para protocolar o pedido. Como só pode haver cinco colegiados simultaneamente, parlamentares da oposição e situação se apressam para instaurar as investigações de seu interesse. Até 2019, os pedidos eram protocolados já no dia da posse, mas a Mesa aprovou uma mudança para adiar o rito para o dia 23.
Ocorrido em outubro do ano passado, o tiroteio que o PT defende ser alvo de investigação resultou na morte de um homem identificado como Felipe Lima, de 27 anos. No requerimento de abertura da comissão, Reis argumenta que o caso não foi devidamente elucidado para a sociedade paulista e demanda investigação. “Transcorridos quase cinco meses desde os fatos, ainda não se sabe ao certo o que aconteceu, isto é, se foi um atentado contra o então candidato, uma perseguição policial ou uma guerra entre facções criminosas”, justifica.
A cerimônia de posse da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira, 15, conduzida pelo deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) ainda no papel de presidente da Casa, marcou o início da legislatura 2023-2027 no Estado. O evento oficializou o mandato dos 94 deputados estaduais que venceram as eleições em outubro do ano passado. Desse número, 32 ocuparão cadeiras na Casa pela primeira vez.
Além do votuporanguense Carlão Pignatari, que vai para o quarto mandato, outros quatro representantes da região assumiram cadeira no Parlamento estadual nesta quarta: Itamar Borges (MDB) e Valdomiro Lopes (PSB), de Rio Preto; Beth Sahão (PT), de Catanduva; e Sebastião dos Santos (Republicanos), de Barretos.
O início da nova legislatura representa uma mudança de ares na Alesp. Após quase 30 anos, o PSDB perde poder e posições de comando na Casa. O grupo dos tucanos, que reduziu a presença na Assembleia após a última eleição, deixará de ter influência direta sobre os temas que viram lei no Estado. A maioria dos deputados na nova composição da Alesp expressa apoio ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas redes sociais.
‘Beija mão’
Antes do início da votação que elegeu o presidente da Casa, o deputado André do Prado (PL) circulou pelo plenário cumprimentando os parlamentares, tanto os de direita quanto os de esquerda. Ao passar pela deputada Leci Brandão (PCdoB), Prado a chamou de “minha rainha”.
Presente na cerimônia, o governador Tarcísio de Freitas fez um breve discurso, de cerca de 5 minutos, no qual cumprimentou as autoridades presentes e desejou boa sorte aos deputados da nova legislatura. “É uma grande satisfação estar na casa do povo nesse início de trabalho. São muitos os desafios do nosso Estado em todas as áreas. Nós temos problemas na dimensão social: as pessoas em situação de rua, em áreas de risco, das pessoas que dependem do SUS para as suas cirurgias eletivas, os nossos jovens, que merecem uma educação de qualidade para acessar o mercado de trabalho com empregos de qualidade. E temos desafios também na seara econômica”, disse Tarcísio.
Em determinado momento, convidados no plenário começaram a gritar: “Quem matou Marielle?”. A ex-vereadora carioca Marielle Franco, morta em 2018, foi citada pela deputada Paula da Bancada Feminista (Psol) durante o juramento da posse.
CPIs
No primeiro dia da nova legislatura da Assembleia Legislativa de São Paulo, parlamentares de oposição e situação já circulavam buscando assinaturas para emplacar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa. Neste ano, os requerimentos serão protocolados junto à Mesa Diretora no dia 23 de março.
Durante a cerimônia de posse nesta quarta-feira, 15, o deputado estadual Paulo Reis (PT), por exemplo, passou colhendo assinaturas no plenário para a abertura de uma CPI que investigue o tiroteio em Paraisópolis ocorrido durante uma agenda de campanha do então candidato ao governo em 2022, na tentativa de instaurar a primeira comissão da oposição contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Ao Estadão, Reis afirmou ter 22 assinaturas, do total de 32 necessárias para protocolar o pedido. Como só pode haver cinco colegiados simultaneamente, parlamentares da oposição e situação se apressam para instaurar as investigações de seu interesse. Até 2019, os pedidos eram protocolados já no dia da posse, mas a Mesa aprovou uma mudança para adiar o rito para o dia 23.
Ocorrido em outubro do ano passado, o tiroteio que o PT defende ser alvo de investigação resultou na morte de um homem identificado como Felipe Lima, de 27 anos. No requerimento de abertura da comissão, Reis argumenta que o caso não foi devidamente elucidado para a sociedade paulista e demanda investigação. “Transcorridos quase cinco meses desde os fatos, ainda não se sabe ao certo o que aconteceu, isto é, se foi um atentado contra o então candidato, uma perseguição policial ou uma guerra entre facções criminosas”, justifica.
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