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30 de março de 2023

ALIMENTAÇÃO

ALIMENTAÇÃO

Estudantes da Famerp anunciam greve por refeições gratuitas no HB de Rio Preto

Estudantes da Famerp anunciam greve por refeições gratuitas no HB de Rio Preto

Alunos dos cursos de enfermagem, medicina e psicologia, que fazem estágio no hospital, terão de pagar para comer no restaurante da instituição

Alunos dos cursos de enfermagem, medicina e psicologia, que fazem estágio no hospital, terão de pagar para comer no restaurante da instituição

Por Marco Antonio dos Santos | 14/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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Por Marco Antonio dos Santos
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14/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

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Hospital de Base

Os estudantes da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) que fazem estágio no Hospital de Base anunciaram para as 13h desta quarta-feira, 15, uma greve por tempo indeterminado. A paralisação é um protesto contra o fim do fornecimento gratuito de refeições no restaurante da instituição.

A Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto (Funfarme) diz que decidiu adotar a cobrança por uma questão de justiça, visto que funcionários da instituição sempre pagaram pela refeição.

Os estagiários que tinham direito a comer no restaurante são os alunos do 5º e 6º ano de medicina, 5º ano de psicologia e 4º e último ano de enfermagem.

A Funfarme confirma a decisão de cobrar dos estudantes o uso do restaurante, com alegação de que, inclusive, decidiu reduzir em 20% o valor da refeição a ser cobrada aos internos de medicina, psicologia e enfermagem. Segundo a Fundação, o valor passou de R$ 15 para R$ 12 por refeição e será cobrado a partir de abril.

Porta-voz dos estudantes do movimento, Bruna Oliveira Lopes acha que a Funfarme, como mantenedora da Famerp, deveria considerar o aspecto da permanência estudantil.

"A Funfarme fornecia essa alimentação para a gente há muito tempo. Tivemos uma assembleia na sexta-feira passada, com os estudantes de medicina, em que foi aprovada pela maioria a greve", diz a estudante.

Para Bruna, mesmo como estagiários, os estudantes cumprem horário de trabalho, inclusive com plantões no HB, com a função de ajudar os pacientes, o que motiva a reivindicação à alimentação.

Confira nota da Famerp na íntegra

"A Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – Famerp esclarece que é uma Autarquia de Regime Especial, criada pela Lei nº 8.899, de 27 de setembro de 1994, com sede e foro na cidade de São José do Rio Preto. A Autarquia é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação que não prevê verba orçamentária para um refeitório ou despesas como refeição e moradias dos alunos.

Vale lembrar que havia uma tratativa para que alunos que não permanecem em período integral na faculdade pagassem apenas um valor simbólico, o mesmo pago por colaboradores do complexo. O que não foi aceito pelos alunos, que insistem em obter a gratuidade das refeições e moradias.

Para finalizar, a Famerp ainda informa que alunos plantonistas seguirão isentos de cobrança, assim como os cerca de 180 alunos do Centro de Apoio Social ao Aluno (CASA), principal órgão de apoio e assistência social ao estudante em vulnerabilidade econômica da instituição".

Os estudantes da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) que fazem estágio no Hospital de Base anunciaram para as 13h desta quarta-feira, 15, uma greve por tempo indeterminado. A paralisação é um protesto contra o fim do fornecimento gratuito de refeições no restaurante da instituição.

A Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto (Funfarme) diz que decidiu adotar a cobrança por uma questão de justiça, visto que funcionários da instituição sempre pagaram pela refeição.

Os estagiários que tinham direito a comer no restaurante são os alunos do 5º e 6º ano de medicina, 5º ano de psicologia e 4º e último ano de enfermagem.

A Funfarme confirma a decisão de cobrar dos estudantes o uso do restaurante, com alegação de que, inclusive, decidiu reduzir em 20% o valor da refeição a ser cobrada aos internos de medicina, psicologia e enfermagem. Segundo a Fundação, o valor passou de R$ 15 para R$ 12 por refeição e será cobrado a partir de abril.

Porta-voz dos estudantes do movimento, Bruna Oliveira Lopes acha que a Funfarme, como mantenedora da Famerp, deveria considerar o aspecto da permanência estudantil.

"A Funfarme fornecia essa alimentação para a gente há muito tempo. Tivemos uma assembleia na sexta-feira passada, com os estudantes de medicina, em que foi aprovada pela maioria a greve", diz a estudante.

Para Bruna, mesmo como estagiários, os estudantes cumprem horário de trabalho, inclusive com plantões no HB, com a função de ajudar os pacientes, o que motiva a reivindicação à alimentação.

Confira nota da Famerp na íntegra

"A Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – Famerp esclarece que é uma Autarquia de Regime Especial, criada pela Lei nº 8.899, de 27 de setembro de 1994, com sede e foro na cidade de São José do Rio Preto. A Autarquia é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação que não prevê verba orçamentária para um refeitório ou despesas como refeição e moradias dos alunos.

Vale lembrar que havia uma tratativa para que alunos que não permanecem em período integral na faculdade pagassem apenas um valor simbólico, o mesmo pago por colaboradores do complexo. O que não foi aceito pelos alunos, que insistem em obter a gratuidade das refeições e moradias.

Para finalizar, a Famerp ainda informa que alunos plantonistas seguirão isentos de cobrança, assim como os cerca de 180 alunos do Centro de Apoio Social ao Aluno (CASA), principal órgão de apoio e assistência social ao estudante em vulnerabilidade econômica da instituição".

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