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31 de março de 2023
RISCO
RISCO
Prédio interditado em Rio Preto já havia passado por reforma há 20 anos
Prédio interditado em Rio Preto já havia passado por reforma há 20 anos
Segundo o administrador do prédio, pilares que afundaram já haviam recebido um reforço na estrutura
Segundo o administrador do prédio, pilares que afundaram já haviam recebido um reforço na estrutura
Marco Antonio dos Santos 13/3/2023

O edifício Idalina Kaiser, interditado pela Defesa Civil desde sábado, 11, já tinha passado por obra de reforço dos pilares há 20 anos , segundo o administrador do prédio, Eder Lima. O imóvel, que está afundando há cerca de 30 dias, tinha 16 dos seus 24 apartamentos habitados. Os moradores foram retirados devido ao risco de desabamento.
Uma das possibilidades levantadas por Lima é de que, apesar da obra de reforço, o peso dos móveis tenha inferido na estrutura. O processo de afundamento dos pilares já tinha sido descoberto em fevereiro deste ano e comunicado a todos os moradores.
Lima afirma que a decisão de desocupação do prédio foi tomada após assembleia na manhã da última sexta-feira, 10. "Tivemos uma assembleia na sexta-feira com todos os proprietários para avisá-los sobre a necessidade de desocupação do prédio, para que fossem realizados os reparos", afirma o administrador.
O prédio, que tem 30 anos, teria afundado 5 centímetros nos últimos dias, conforme medição foi feita na manhã desta segunda-feira, 13, pela empresa de engenharia contratada pela administração do edifício.
Segundo o vice-coordenador da Defesa Civil, José Carlos Sé, com a desocupação do prédio e esvaziamento da caixa de água coletiva do imóvel, o edifício deve estabilizar e parar de apresentar afundamento nos pilares.
Para evitar o risco de desabamento, está previsto para esta segunda-feira o início do processo de escoramento dos pilares, com vigas de metal. A estratégia é dar estabilidade à estrutura do imóvel, para depois serem iniciadas as obras de reforço.
Preventivamente, o trecho da rua Catanduva, onde está o edifício Idalina Kaiser foi interditado para trânsito de veículos, para evitar o risco de veículos pesados, como caminhões, causarem mais danos a estrutura, diz o coordenador da Defesa Civil, coronel Carlos Lamin.
Moradores alugam imóveis ou vão para casas de parentes
Um dos moradores obrigados a desocupar o imóvel, Alfredo Silva Neto afirma que teve de deixar móveis em casas de parentes até conseguir um outro lugar para alugar.
"É triste acontecer isso com a gente. Todos tiveram de se virar para achar onde morar, enquanto o problema não for resolvido. Mesmo depois de serem feitas as obras de reforço, fico com receio de voltar a morar aqui", diz Alfredo.
O vigilante Amarildo Cruz comprou há dois meses o apartamento, que foi obrigado a desocupar diante do risco de desabamento. "Fui morar na casa da minha mãe", afirma.
O edifício Idalina Kaiser, interditado pela Defesa Civil desde sábado, 11, já tinha passado por obra de reforço dos pilares há 20 anos , segundo o administrador do prédio, Eder Lima. O imóvel, que está afundando há cerca de 30 dias, tinha 16 dos seus 24 apartamentos habitados. Os moradores foram retirados devido ao risco de desabamento.
Uma das possibilidades levantadas por Lima é de que, apesar da obra de reforço, o peso dos móveis tenha inferido na estrutura. O processo de afundamento dos pilares já tinha sido descoberto em fevereiro deste ano e comunicado a todos os moradores.
Lima afirma que a decisão de desocupação do prédio foi tomada após assembleia na manhã da última sexta-feira, 10. "Tivemos uma assembleia na sexta-feira com todos os proprietários para avisá-los sobre a necessidade de desocupação do prédio, para que fossem realizados os reparos", afirma o administrador.
O prédio, que tem 30 anos, teria afundado 5 centímetros nos últimos dias, conforme medição foi feita na manhã desta segunda-feira, 13, pela empresa de engenharia contratada pela administração do edifício.
Segundo o vice-coordenador da Defesa Civil, José Carlos Sé, com a desocupação do prédio e esvaziamento da caixa de água coletiva do imóvel, o edifício deve estabilizar e parar de apresentar afundamento nos pilares.
Para evitar o risco de desabamento, está previsto para esta segunda-feira o início do processo de escoramento dos pilares, com vigas de metal. A estratégia é dar estabilidade à estrutura do imóvel, para depois serem iniciadas as obras de reforço.
Preventivamente, o trecho da rua Catanduva, onde está o edifício Idalina Kaiser foi interditado para trânsito de veículos, para evitar o risco de veículos pesados, como caminhões, causarem mais danos a estrutura, diz o coordenador da Defesa Civil, coronel Carlos Lamin.
Moradores alugam imóveis ou vão para casas de parentes
Um dos moradores obrigados a desocupar o imóvel, Alfredo Silva Neto afirma que teve de deixar móveis em casas de parentes até conseguir um outro lugar para alugar.
"É triste acontecer isso com a gente. Todos tiveram de se virar para achar onde morar, enquanto o problema não for resolvido. Mesmo depois de serem feitas as obras de reforço, fico com receio de voltar a morar aqui", diz Alfredo.
O vigilante Amarildo Cruz comprou há dois meses o apartamento, que foi obrigado a desocupar diante do risco de desabamento. "Fui morar na casa da minha mãe", afirma.
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