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23 de março de 2023
FISCALIZAÇÃO
FISCALIZAÇÃO
Polícia fecha o cerco contra jogo de azar com 30 operações neste ano em Rio Preto
Polícia fecha o cerco contra jogo de azar com 30 operações neste ano em Rio Preto
São apreendidos máquinas caça-níqueis e equipamentos
São apreendidos máquinas caça-níqueis e equipamentos
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A Polícia Civil está à procura de bingos clandestinos, caça-níqueis e pontos de jogos do bicho de Rio Preto. Desde o começo do ano, foram 30 flagrantes na cidade, enquanto em 2022 foram 14 casos. O desafio da investigação é descobrir quem comanda um sistema que faz o sorteio de jogos de azar via internet para diversos pontos no município.
O delegado seccional de Rio Preto, Antonio Honório do Nascimento, afirma que as ações policiais contra os jogos de azar vêm desde o fim do ano passado, mas em 2023 houve uma intensificação, a pedido do diretor do Deinter, José Luiz Ramos Cavalcanti, para aumentar o combate.
“Também passamos neste ano a receber mais denúncias de locais de apostas e teve o trabalho de investigações das delegacias que encontraram mais pontos”, diz o Nascimento.
Dos 30 flagrantes realizados em 2023, entre 1º de janeiro e 8 de março, 14 pontos de apostas foram encontrados em imóveis da região central de Rio Preto, após investigação do 1º Distrito Policial.
Durante as operações são apreendidos máquinas caça-níqueis, boletos de apostas de jogo do bicho e cartelas de bingos, máquinas de cartão de crédito e débito e todos os apetrechos utilizados nos sorteios presenciais.
A novidade destas últimas operações tem sido o encontro de um esquema eletrônico do jogo do bicho e dos bingos, com resultados de sorteios divulgados via transmissão pela internet em monitores afixados nos bares ou até por aplicativos de celulares.
Em um dos casos, um celular apreendido mostrava pelo aplicativo uma série de horários de sorteios com a sigla do estado de Goiás e outro escrito “nacional”, o que levanta a suspeita de que o esquema seja controlado por pessoas de fora de Rio Preto. “A Polícia Civil já flagrou este tipo de bingo em outras cidades fora de Rio Preto. O nosso trabalho é descobrir como funciona a estrutura”, diz o seccional.
A Polícia Civil enviou os celulares e equipamentos de conexão de internet dos pontos do jogo do bicho e de bingo para serem analisados pelo Instituto de Criminalística.
Com base na apuração eletrônica, a Delegacia Seccional espera descobrir de onde vem as mensagens e com quem está interligada a rede de pontos de apostas de Rio Preto.
Todos os responsáveis pelos pontos de bingos encontrados pela Polícia Civil são soltos após prestar depoimento e assinarem um termo circunstanciado. Depois da conclusão dos inquéritos, eles podem ser denunciados pelo Ministério Público e depois processados.
Nascimento afirma que o combate vai continuar porque o jogo de azar não está legalizado no Brasil. Ele cita que há um projeto em tramitação no Congresso Nacional, mas que só foi aprovado na Câmara dos Deputados. “Falta ainda o projeto de lei ser apreciado no Senado Federal e depois ir para a mesa do presidente, para ser sancionado. Sem passar por essa etapa não há legalidade”, explica o seccional.
A Polícia Civil está à procura de bingos clandestinos, caça-níqueis e pontos de jogos do bicho de Rio Preto. Desde o começo do ano, foram 30 flagrantes na cidade, enquanto em 2022 foram 14 casos. O desafio da investigação é descobrir quem comanda um sistema que faz o sorteio de jogos de azar via internet para diversos pontos no município.
O delegado seccional de Rio Preto, Antonio Honório do Nascimento, afirma que as ações policiais contra os jogos de azar vêm desde o fim do ano passado, mas em 2023 houve uma intensificação, a pedido do diretor do Deinter, José Luiz Ramos Cavalcanti, para aumentar o combate.
“Também passamos neste ano a receber mais denúncias de locais de apostas e teve o trabalho de investigações das delegacias que encontraram mais pontos”, diz o Nascimento.
Dos 30 flagrantes realizados em 2023, entre 1º de janeiro e 8 de março, 14 pontos de apostas foram encontrados em imóveis da região central de Rio Preto, após investigação do 1º Distrito Policial.
Durante as operações são apreendidos máquinas caça-níqueis, boletos de apostas de jogo do bicho e cartelas de bingos, máquinas de cartão de crédito e débito e todos os apetrechos utilizados nos sorteios presenciais.
A novidade destas últimas operações tem sido o encontro de um esquema eletrônico do jogo do bicho e dos bingos, com resultados de sorteios divulgados via transmissão pela internet em monitores afixados nos bares ou até por aplicativos de celulares.
Em um dos casos, um celular apreendido mostrava pelo aplicativo uma série de horários de sorteios com a sigla do estado de Goiás e outro escrito “nacional”, o que levanta a suspeita de que o esquema seja controlado por pessoas de fora de Rio Preto. “A Polícia Civil já flagrou este tipo de bingo em outras cidades fora de Rio Preto. O nosso trabalho é descobrir como funciona a estrutura”, diz o seccional.
A Polícia Civil enviou os celulares e equipamentos de conexão de internet dos pontos do jogo do bicho e de bingo para serem analisados pelo Instituto de Criminalística.
Com base na apuração eletrônica, a Delegacia Seccional espera descobrir de onde vem as mensagens e com quem está interligada a rede de pontos de apostas de Rio Preto.
Todos os responsáveis pelos pontos de bingos encontrados pela Polícia Civil são soltos após prestar depoimento e assinarem um termo circunstanciado. Depois da conclusão dos inquéritos, eles podem ser denunciados pelo Ministério Público e depois processados.
Nascimento afirma que o combate vai continuar porque o jogo de azar não está legalizado no Brasil. Ele cita que há um projeto em tramitação no Congresso Nacional, mas que só foi aprovado na Câmara dos Deputados. “Falta ainda o projeto de lei ser apreciado no Senado Federal e depois ir para a mesa do presidente, para ser sancionado. Sem passar por essa etapa não há legalidade”, explica o seccional.
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