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23 de março de 2023

REESTREIA

REESTREIA

Lutador rio-pretense de MMA retorna ao octógono após tratar de dois aneurismas

Lutador rio-pretense de MMA retorna ao octógono após tratar de dois aneurismas

Após vencer batalha mais difícil da vida, superando um aneurisma cerebral, atleta de MMA Rafael Barbosa, o 'Coxinha', tem luta de reestreia marcada nos Estados Unidos

Após vencer batalha mais difícil da vida, superando um aneurisma cerebral, atleta de MMA Rafael Barbosa, o 'Coxinha', tem luta de reestreia marcada nos Estados Unidos

Por Da Redação | 08/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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Por Da Redação
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08/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

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“Se eu lutasse sem tratar, poderia perder a minha vida”, conta Rafael Barbosa

Das vitórias que o lutador rio-pretense de MMA Rafael Barbosa, o “Coxinha”, tem em sua vida, a mais importante delas não aconteceu dentro do octógono e nem está registrada em seu cartel profissional de lutas. Diagnosticado com dois aneurismas no cérebro no ano passado, o atleta passou por uma delicada cirurgia e conseguiu se recuperar. No fim deste mês, em evento da Legacy Fighting Alliance (LFA), nos Estados Unidos, está marcada sua luta de reestreia.

Emocionado, ele lembra que descobriu a doença justamente no auge de sua carreira, quando iria disputar o cinturão da categoria peso-pena no LFA. “Nos exames que são exigidos antes da luta eu acabei descobrindo. Foi uma benção de Deus, pois, se eu lutasse sem tratar aquilo, poderia perder a minha vida”, conta o lutador, que ostenta uma cicatriz na cabeça após a cirurgia.

Ele lembra que sua volta aos treinos aconteceu por etapas. “Foram dois meses de fisioterapia, depois fui voltando com treinos leves, condicionamento físico, uma coisa de cada vez. Seis meses depois, recebi a tão aguardada liberação médica para lutar”, conta o atleta, que desde então veio se preparando intensamente para o retorno ao octógono.

A história de Rafael no mundo da luta começou cedo, aos 11 anos, quando começou a treinar karatê. Aos 14, se apaixonou pelo MMA e, dois anos depois, conheceu o Projeto Maquininha do Futuro, que desenvolve no bairro São Deocleciano, em Rio Preto, atividades de lazer, esporte, cultura, artes e recreação para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.

A partir de lá, o atleta foi se destacando cada vez mais, já tendo feito 18 lutas profissionais, sendo 14 vitórias e quatro derrotas. “Nos Estados Unidos eu já venci três vezes, e espero buscar mais uma nesta nova oportunidade”, diz.

Hoje, com 25 anos de idade e muitas vivências, Rafael espera conseguir uma vitória em sua reestreia para voltar a trilhar o caminho do seu maior objetivo: chegar ao Ultimate Fighting Championship (UFC), a maior liga do mundo na modalidade. “Tudo isso que passei só fortificou a minha fé e me fez entender que eu devo continuar lutando pelo meu sonho. O LFA é a maior vitrine para chegar ao UFC e estou bastante confiante que vou conseguir”, afirma.

No momento de maior dificuldade da vida, pós cirurgia, ele conta que o apoio da família foi a base de sua recuperação. “Foi algo muito diferente de tudo que já vivi, ainda mais na fase que eu estava, indo disputar um título”. Naquela situação, ele afirma que o lado psicológico ficou totalmente abalado. “Eu só tinha Deus e minha família para me apoiar e acreditar nessa volta por cima. Aprendi que a vida é uma roda-gigante e tudo pode mudar de repente”, completa.

A primeira luta de Rafael após sua recuperação será no dia 24 deste mês, no LFA 155, em Niagara Falls, no estado de Nova Iork. O adversário é o também brasileiro Mairon Alves, apelidado de “A Lenda”, que tem um cartel de 12 vitórias e uma derrota. (Colaborou Sergio Torqueti)

Das vitórias que o lutador rio-pretense de MMA Rafael Barbosa, o “Coxinha”, tem em sua vida, a mais importante delas não aconteceu dentro do octógono e nem está registrada em seu cartel profissional de lutas. Diagnosticado com dois aneurismas no cérebro no ano passado, o atleta passou por uma delicada cirurgia e conseguiu se recuperar. No fim deste mês, em evento da Legacy Fighting Alliance (LFA), nos Estados Unidos, está marcada sua luta de reestreia.

Emocionado, ele lembra que descobriu a doença justamente no auge de sua carreira, quando iria disputar o cinturão da categoria peso-pena no LFA. “Nos exames que são exigidos antes da luta eu acabei descobrindo. Foi uma benção de Deus, pois, se eu lutasse sem tratar aquilo, poderia perder a minha vida”, conta o lutador, que ostenta uma cicatriz na cabeça após a cirurgia.

Ele lembra que sua volta aos treinos aconteceu por etapas. “Foram dois meses de fisioterapia, depois fui voltando com treinos leves, condicionamento físico, uma coisa de cada vez. Seis meses depois, recebi a tão aguardada liberação médica para lutar”, conta o atleta, que desde então veio se preparando intensamente para o retorno ao octógono.

A história de Rafael no mundo da luta começou cedo, aos 11 anos, quando começou a treinar karatê. Aos 14, se apaixonou pelo MMA e, dois anos depois, conheceu o Projeto Maquininha do Futuro, que desenvolve no bairro São Deocleciano, em Rio Preto, atividades de lazer, esporte, cultura, artes e recreação para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.

A partir de lá, o atleta foi se destacando cada vez mais, já tendo feito 18 lutas profissionais, sendo 14 vitórias e quatro derrotas. “Nos Estados Unidos eu já venci três vezes, e espero buscar mais uma nesta nova oportunidade”, diz.

Hoje, com 25 anos de idade e muitas vivências, Rafael espera conseguir uma vitória em sua reestreia para voltar a trilhar o caminho do seu maior objetivo: chegar ao Ultimate Fighting Championship (UFC), a maior liga do mundo na modalidade. “Tudo isso que passei só fortificou a minha fé e me fez entender que eu devo continuar lutando pelo meu sonho. O LFA é a maior vitrine para chegar ao UFC e estou bastante confiante que vou conseguir”, afirma.

No momento de maior dificuldade da vida, pós cirurgia, ele conta que o apoio da família foi a base de sua recuperação. “Foi algo muito diferente de tudo que já vivi, ainda mais na fase que eu estava, indo disputar um título”. Naquela situação, ele afirma que o lado psicológico ficou totalmente abalado. “Eu só tinha Deus e minha família para me apoiar e acreditar nessa volta por cima. Aprendi que a vida é uma roda-gigante e tudo pode mudar de repente”, completa.

A primeira luta de Rafael após sua recuperação será no dia 24 deste mês, no LFA 155, em Niagara Falls, no estado de Nova Iork. O adversário é o também brasileiro Mairon Alves, apelidado de “A Lenda”, que tem um cartel de 12 vitórias e uma derrota. (Colaborou Sergio Torqueti)

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