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30 de março de 2023
ALIMENTAÇÃO
ALIMENTAÇÃO
Estagiários do HB de Rio Preto reclamam do corte de refeições gratuitas
Estagiários do HB de Rio Preto reclamam do corte de refeições gratuitas
Hospital confirmou que os estagiários deverão pagar pelas refeições a partir da próxima semana, mas disse que aqueles de baixa renda e plantonistas continuarão isentos
Hospital confirmou que os estagiários deverão pagar pelas refeições a partir da próxima semana, mas disse que aqueles de baixa renda e plantonistas continuarão isentos
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Estagiários de medicina, enfermagem e psicologia do Hospital de Base de Rio Preto dizem ter sido surpreendidos com o corte das refeições gratuitas que recebiam no refeitório da instituição. Eles contam que receberam a informação na última segunda-feira, 6, e reclamam da medida, que afeta 240 estudantes.
O hospital confirmou que a partir da próxima semana os internos terão de pagar pelas refeições, mas afirmou que alunos de baixa renda e plantonistas continuarão com direito à isenção.
A medida afeta estagiários do 5º e do 6º ano de medicina, do 4º ano de enfermagem e do 5º ano de psicologia. Segundo um estudante de medicina de 23 anos, que preferiu não se identificar, o estágio não é remunerado e os alunos contam com a alimentação no local.
"No almoço de segunda, 6, fomos ao refeitório para comer. Chegando lá, nenhum dos nossos crachás passavam na catraca. Perguntamos para os funcionários o porquê de não conseguirmos entrar e falaram que nossos acessos haviam sidos negados e que a diretoria do hospital havia passado que os internos não tinham mais direito de comer no refeitório", afirma o estudante.
Ainda segundo ele, não dá tempo de ir em casa e voltar para almoçar. "Nossos estágios são muito corridos, nós fazemos até o momento em que for preciso", acrescenta.
O estudante afirma que essa decisão afetou cerca de 240 alunos que dependiam da alimentação do Hospital. "Tivemos conversas com professores, alunos e com a diretoria do hospital e chegamos a um acordo de que o nosso acesso ao refeitório estaria liberado por enquanto, mas precisamos ter uma segurança de que nossa alimentação vai estar garantida", finaliza.
Outra interna do 5º ano de medicina, de 23 anos, afirma que os alunos comem no refeitório do hospital há anos e diz ter sido pega de surpresa com o bloqueio da alimentação gratuita. "Não houve nenhum aviso prévio, descobrimos na catraca", afirma.
Segundo ela, centros acadêmicos dos três cursos se mobilizaram para tentar reverter a situação, mas receberam a justificativa de corte de gastos.
Em nota, a Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme) afirmou que os estagiários do Hospital de Base poderão usar normalmente o refeitório, junto dos demais colaboradores, mas confirmou que, a partir da próxima semana, passarão a pagar pelas refeições, assim como os demais funcionários da Fundação já fazem.
"Trata-se de um realinhamento de custos, que oferece refeições a preço de custo a todos os colaboradores. Vale ressaltar que estagiários de baixa renda e plantonistas continuarão com direito à isenção", conclui.
(Colaborou Sarah Belline)
Estagiários de medicina, enfermagem e psicologia do Hospital de Base de Rio Preto dizem ter sido surpreendidos com o corte das refeições gratuitas que recebiam no refeitório da instituição. Eles contam que receberam a informação na última segunda-feira, 6, e reclamam da medida, que afeta 240 estudantes.
O hospital confirmou que a partir da próxima semana os internos terão de pagar pelas refeições, mas afirmou que alunos de baixa renda e plantonistas continuarão com direito à isenção.
A medida afeta estagiários do 5º e do 6º ano de medicina, do 4º ano de enfermagem e do 5º ano de psicologia. Segundo um estudante de medicina de 23 anos, que preferiu não se identificar, o estágio não é remunerado e os alunos contam com a alimentação no local.
"No almoço de segunda, 6, fomos ao refeitório para comer. Chegando lá, nenhum dos nossos crachás passavam na catraca. Perguntamos para os funcionários o porquê de não conseguirmos entrar e falaram que nossos acessos haviam sidos negados e que a diretoria do hospital havia passado que os internos não tinham mais direito de comer no refeitório", afirma o estudante.
Ainda segundo ele, não dá tempo de ir em casa e voltar para almoçar. "Nossos estágios são muito corridos, nós fazemos até o momento em que for preciso", acrescenta.
O estudante afirma que essa decisão afetou cerca de 240 alunos que dependiam da alimentação do Hospital. "Tivemos conversas com professores, alunos e com a diretoria do hospital e chegamos a um acordo de que o nosso acesso ao refeitório estaria liberado por enquanto, mas precisamos ter uma segurança de que nossa alimentação vai estar garantida", finaliza.
Outra interna do 5º ano de medicina, de 23 anos, afirma que os alunos comem no refeitório do hospital há anos e diz ter sido pega de surpresa com o bloqueio da alimentação gratuita. "Não houve nenhum aviso prévio, descobrimos na catraca", afirma.
Segundo ela, centros acadêmicos dos três cursos se mobilizaram para tentar reverter a situação, mas receberam a justificativa de corte de gastos.
Em nota, a Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme) afirmou que os estagiários do Hospital de Base poderão usar normalmente o refeitório, junto dos demais colaboradores, mas confirmou que, a partir da próxima semana, passarão a pagar pelas refeições, assim como os demais funcionários da Fundação já fazem.
"Trata-se de um realinhamento de custos, que oferece refeições a preço de custo a todos os colaboradores. Vale ressaltar que estagiários de baixa renda e plantonistas continuarão com direito à isenção", conclui.
(Colaborou Sarah Belline)
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