Segue a saga de bolsonaristas de Rio Preto que chegaram a ser presos após os protestos que tiveram invasão em Brasília, destruição de prédios públicos, e que resultou em centenas de ações por tentativa de golpe de Estado. Os que foram liberados pelo ministro Alexandre de Moraes passaram a ter medidas acompanhadas pela Justiça dos locais onde moram.

Com a liberação de uma empresária da cidade na semana passada, agora são sete pessoas nessa situação em Rio Preto. Umas das condições para a liberdade provisória é o uso de tornozeleira eletrônica com restrição de circulação fora do município, além de entrega de passaportes e obrigação de ficar em casa à noite, por exemplo.

A Justiça de Rio Preto mandou para o STF relatório de que um bolsonarista da cidade descumpriu regra de monitoramento eletrônico. O relatório aponta que o morador foi além da área permitida de circulação. Este é o resultado do monitoramento por tornozeleira. Agora, o caso vai retornar ao órgão em Brasília.

Outro morador da cidade pediu a liberação de uso da tornozeleira eletrônica com argumento de que precisa viajar por cidades da região para trabalhar. O pedido não foi acatado pela Justiça de Rio Preto, que apenas fiscaliza o cumprimento das medidas. Neste caso, o pedido também deve ser feito ao STF. Até sexta, 751 radicais permaneciam presos pelos atos antidemocráticos e 655 foram liberados para responder em liberdade.