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23 de março de 2023

EXEMPLO

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Carismática e com saúde, dona Rosa completou 104 anos em Rio Preto

Carismática e com saúde, dona Rosa completou 104 anos em Rio Preto

Lúcida, ativa, com uma saúde inabalável e um carisma sem igual, ela fala sobre o segredo da longevidade

Lúcida, ativa, com uma saúde inabalável e um carisma sem igual, ela fala sobre o segredo da longevidade

Por Tatiana Pires | 03/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
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Por Tatiana Pires
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03/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min

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Rosália de Souza Silva, a dona Rosa, completou 104 anos nesta sexta-feira, 3

“A fortuna que Deus me deu foi a saúde”, afirma a dona Rosália de Souza Silva, que nesta sexta-feira, dia 3, completou 104 anos de vida. Lúcida, ativa, com uma saúde inabalável e um carisma sem igual, ela conta que o segredo da longevidade com qualidade de vida é o trabalho.

“A vida toda eu trabalhei. E é aquele ditado: o trabalho dignifica o homem. Também sempre fui bem-humorada”, diz a idosa, mais conhecida como Rosa, que entre as atividades profissionais foi babá e costureira em fábrica.

Hoje, ela declama poesias, gosta de ler livros, pinta quadros e faz palavras-cruzadas. Ela também tem orgulho em dizer que não faz uso de nenhum medicamento. “Não dou trabalho para médico. Eu me sinto bem, só a cabeça que às vezes falha”.

Alegre, a idosa decidiu comemorar o aniversário neste sábado com a filha Rosângela dos Santos e o genro em um pesqueiro, fazendo uma das atividades que mais gosta: pescar. A festa em comemoração a mais um ano de vida precisou ser cancelada devido a familiares testarem positivo para a Covid-19.

Natural da cidade baiana de Morro do Chapéu, Rosa se mudou para São Paulo acompanhada de uma de suas irmãs, aos 26 anos. Ela já morou na Capital, em Santo André e em Campinas. Foi em Rio Preto que escolheu viver a maior parte da vida: há mais de 70 anos mora na cidade, que disse adorar. Nunca se casou.

A filha Rosângela e a sobrinha neta Valéria Moreno contaram um pouco da história de vida da centenária. Independente, ela mora sozinha, mas conta com o auxílio da filha, que a visita diariamente. “Ela preferiu assim, ter o cantinho dela. Estou ficando mais, pois a gente fica preocupada, só que ela se vira muito bem. Eu deixo tudo organizado para ela resolver: pego marmita para as refeições, o café ela utiliza a cafeteira, deixo frutas, bolachas, essas coisas para que ela possa se virar sozinha”.

Mesmo sendo cuidada de perto por familiares, ela não deixa de se aventurar nas delícias culinárias que sempre teve o hábito de fazer. Entre as iguarias preferidas dela está o cuscuz. “Minha mãe, até hoje, faz as coisinhas que gosta de fazer. Se deixarmos, ela ainda cozinha muito bem”, conta Rosângela.

Aposentada, dona Rosa tem uma grande paixão por livros e poesia. “Fazer a festa com ela era presenteá-la com livros. Por gostar e ler muito, ela entende de todos os assuntos. A tia sempre soube fazer as observações dela com sabedoria. Conviver com ela é um grande aprendizado,” afirma Valéria.

Ela relembra que sempre teve afinidade com dona Rosa e ela acredita que possa ser pelo interesse de ambas por cultura, artes e artesanato. “Ela sabia bordar, pintar. Por sinal até pouco tempo ela pintava quadros. Temos o temperamento calmo, somo parecidas, por isso sempre tivemos uma relação bem próxima de carinho, de confiança”, conta.

Expectativa de vida

Conforme os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2020, os brasileiros vivem em média 76 anos e oito meses. Para as mulheres, a esperança de vida era de 80,3 anos, sem levar em consideração a pandemia de Covid-19. De acordo com a Prefeitura de Rio Preto, levantamento de 2021 mostrava que viviam na cidade 77 idosos com 100 anos ou mais de idade.

“A fortuna que Deus me deu foi a saúde”, afirma a dona Rosália de Souza Silva, que nesta sexta-feira, dia 3, completou 104 anos de vida. Lúcida, ativa, com uma saúde inabalável e um carisma sem igual, ela conta que o segredo da longevidade com qualidade de vida é o trabalho.

“A vida toda eu trabalhei. E é aquele ditado: o trabalho dignifica o homem. Também sempre fui bem-humorada”, diz a idosa, mais conhecida como Rosa, que entre as atividades profissionais foi babá e costureira em fábrica.

Hoje, ela declama poesias, gosta de ler livros, pinta quadros e faz palavras-cruzadas. Ela também tem orgulho em dizer que não faz uso de nenhum medicamento. “Não dou trabalho para médico. Eu me sinto bem, só a cabeça que às vezes falha”.

Alegre, a idosa decidiu comemorar o aniversário neste sábado com a filha Rosângela dos Santos e o genro em um pesqueiro, fazendo uma das atividades que mais gosta: pescar. A festa em comemoração a mais um ano de vida precisou ser cancelada devido a familiares testarem positivo para a Covid-19.

Natural da cidade baiana de Morro do Chapéu, Rosa se mudou para São Paulo acompanhada de uma de suas irmãs, aos 26 anos. Ela já morou na Capital, em Santo André e em Campinas. Foi em Rio Preto que escolheu viver a maior parte da vida: há mais de 70 anos mora na cidade, que disse adorar. Nunca se casou.

A filha Rosângela e a sobrinha neta Valéria Moreno contaram um pouco da história de vida da centenária. Independente, ela mora sozinha, mas conta com o auxílio da filha, que a visita diariamente. “Ela preferiu assim, ter o cantinho dela. Estou ficando mais, pois a gente fica preocupada, só que ela se vira muito bem. Eu deixo tudo organizado para ela resolver: pego marmita para as refeições, o café ela utiliza a cafeteira, deixo frutas, bolachas, essas coisas para que ela possa se virar sozinha”.

Mesmo sendo cuidada de perto por familiares, ela não deixa de se aventurar nas delícias culinárias que sempre teve o hábito de fazer. Entre as iguarias preferidas dela está o cuscuz. “Minha mãe, até hoje, faz as coisinhas que gosta de fazer. Se deixarmos, ela ainda cozinha muito bem”, conta Rosângela.

Aposentada, dona Rosa tem uma grande paixão por livros e poesia. “Fazer a festa com ela era presenteá-la com livros. Por gostar e ler muito, ela entende de todos os assuntos. A tia sempre soube fazer as observações dela com sabedoria. Conviver com ela é um grande aprendizado,” afirma Valéria.

Ela relembra que sempre teve afinidade com dona Rosa e ela acredita que possa ser pelo interesse de ambas por cultura, artes e artesanato. “Ela sabia bordar, pintar. Por sinal até pouco tempo ela pintava quadros. Temos o temperamento calmo, somo parecidas, por isso sempre tivemos uma relação bem próxima de carinho, de confiança”, conta.

Expectativa de vida

Conforme os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2020, os brasileiros vivem em média 76 anos e oito meses. Para as mulheres, a esperança de vida era de 80,3 anos, sem levar em consideração a pandemia de Covid-19. De acordo com a Prefeitura de Rio Preto, levantamento de 2021 mostrava que viviam na cidade 77 idosos com 100 anos ou mais de idade.

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