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27 de março de 2023

FAMÍLIAS

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Rio Preto terá recorde de beneficiados com nova regra do Bolsa Família

Rio Preto terá recorde de beneficiados com nova regra do Bolsa Família

Novo Bolsa Família deve incluir mais 4,3 mil famílias de Rio Preto, que estão em situação de pobreza ou extrema pobreza e ainda não recebiam o Auxílio Brasil

Novo Bolsa Família deve incluir mais 4,3 mil famílias de Rio Preto, que estão em situação de pobreza ou extrema pobreza e ainda não recebiam o Auxílio Brasil

Por Marco Antonio dos Santos | 03/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
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Por Marco Antonio dos Santos
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03/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min

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Mãe de duas crianças, Carla Nascimento, 35 anos, usa o Bolsa Família para ajudar nas contas da casa

Recriado nesta semana pelo governo federal, com valor mínimo de R$ 600, o Bolsa Família deve incluir mais 4.363 famílias pobres de Rio Preto. Nesta nova fase, o programa social vai chegar a 25.178 lares da cidade, um número recorde de beneficiados no município.

Prestes a completar 20 anos da criação, o Bolsa Família foi instituído em 20 de outubro de 2003, como um programa de transferência de renda voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social.

Atualmente Rio Preto tem 21.708 famílias na extrema pobreza e mais 3.470 na pobreza, de acordo com dados do governo federal. Em fevereiro de 2023, 20.815 famílias receberam o benefício, quando ainda era chamado de Auxílio Brasil.

Beneficiada antes com o Auxílio Brasil, a dona de casa Verônica Oliveira, 29 anos, mãe de duas crianças, acha importante a inclusão de novas famílias no programa.

“Foi bom que foi mantido um valor de R$ 600 no mínimo para gente receber. Com menos que isso, não dá para nada. Espero que o governo sempre dê uma reajustada, porque as coisas sobem no supermercado”, comenta a dona de casa, que está desempregada.

O novo Bolsa Família aumentou o valor da renda para acesso ao benefício. Antes, poderia receber o benefício aqueles que recebiam até R$ 105 mensais por pessoa de casa (extrema pobreza) ou até R$ 210 (pobreza), mas que possuíam em sua composição familiar gestantes, nutrizes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos). Agora, toda família que recebe até R$ 218 per capita pode receber. Há também possibilidade de valor adicional em caso de a família ter criança, adolescente ou gestante. Os beneficiados, porém, devem manter frequência escolar das crianças e deixar a carteira de vacinação em dia.

Quem já está na lista dos beneficiados pelo Bolsa Família é a boleira Carla Nascimento, 35 anos, moradora da Vila Ipiranga. Sem carteira assinada, a mãe de duas crianças tem apenas a renda do marido, um pintor de parede, para sustentar todos dentro de casa.

“Com esse dinheiro, R$ 600, a gente compra alimentos, compra medicamento, paga uma das contas, água ou força, compra botijão de gás. Dá para a gente sobreviver”, diz.

Cadastro Único

Para ter acesso a qualquer Programa Social do governo federal, é preciso ter inscrição no Cadastro Único, principal instrumento de identificação e caracterização da situação socioeconômica das famílias de baixa renda que residem em território nacional. Trata-se de um documento auto declaratório, ou seja, é o cidadão que fornece todos os dados, explica Helena Marangoni, secretária municipal de Assistência Social.

Por isso, as famílias devem procurar o Cras mais próximo de suas residências caso não tenham feito atualização de seus dados nos últimos 24 meses.

Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nesses programas, pois cada um deles tem suas regras específicas, critérios e condicionalidades, alerta a pasta. Famílias que se encontram em processo de averiguação cadastral ficam impedidas de acessar o benefício até que tenham seus dados regularizados.

Moradora do bairro Lealdade, Adriana Maria da Silva Dellamura, 47 anos, usa o dinheiro do Bolsa Família para pagar o aluguel da casa que mora com os cinco filhos, no bairro Lealdade. “Como a gente sempre passa no Cras para resolver um problema ou outro, está sempre com os dados atualizados. Tem que estar, porque senão perde o benefício e como faz sem? Fica difícil voltar a receber”, comenta a dona de casa.

A Secretaria de Assistência Social pode receber denúncias, inclusive anônimas, sobre pessoas que fraudam dados para receber o Bolsa Família. As denúncias podem ser feitas através do telefone (17) 3231-3975, em horário comercial.

“É extremamente importante que as famílias tenham acesso aos benefícios que têm como perspectiva a superação da pobreza. O Bolsa Família vem numa concepção também de proteção social, porque através dos cumprimentos das condicionalidades de Saúde e Educação, nós conseguimos proteger as gestantes, crianças e adolescentes”, diz a secretária Helena Marangoni.

Recriado nesta semana pelo governo federal, com valor mínimo de R$ 600, o Bolsa Família deve incluir mais 4.363 famílias pobres de Rio Preto. Nesta nova fase, o programa social vai chegar a 25.178 lares da cidade, um número recorde de beneficiados no município.

Prestes a completar 20 anos da criação, o Bolsa Família foi instituído em 20 de outubro de 2003, como um programa de transferência de renda voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social.

Atualmente Rio Preto tem 21.708 famílias na extrema pobreza e mais 3.470 na pobreza, de acordo com dados do governo federal. Em fevereiro de 2023, 20.815 famílias receberam o benefício, quando ainda era chamado de Auxílio Brasil.

Beneficiada antes com o Auxílio Brasil, a dona de casa Verônica Oliveira, 29 anos, mãe de duas crianças, acha importante a inclusão de novas famílias no programa.

“Foi bom que foi mantido um valor de R$ 600 no mínimo para gente receber. Com menos que isso, não dá para nada. Espero que o governo sempre dê uma reajustada, porque as coisas sobem no supermercado”, comenta a dona de casa, que está desempregada.

O novo Bolsa Família aumentou o valor da renda para acesso ao benefício. Antes, poderia receber o benefício aqueles que recebiam até R$ 105 mensais por pessoa de casa (extrema pobreza) ou até R$ 210 (pobreza), mas que possuíam em sua composição familiar gestantes, nutrizes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos). Agora, toda família que recebe até R$ 218 per capita pode receber. Há também possibilidade de valor adicional em caso de a família ter criança, adolescente ou gestante. Os beneficiados, porém, devem manter frequência escolar das crianças e deixar a carteira de vacinação em dia.

Quem já está na lista dos beneficiados pelo Bolsa Família é a boleira Carla Nascimento, 35 anos, moradora da Vila Ipiranga. Sem carteira assinada, a mãe de duas crianças tem apenas a renda do marido, um pintor de parede, para sustentar todos dentro de casa.

“Com esse dinheiro, R$ 600, a gente compra alimentos, compra medicamento, paga uma das contas, água ou força, compra botijão de gás. Dá para a gente sobreviver”, diz.

Cadastro Único

Para ter acesso a qualquer Programa Social do governo federal, é preciso ter inscrição no Cadastro Único, principal instrumento de identificação e caracterização da situação socioeconômica das famílias de baixa renda que residem em território nacional. Trata-se de um documento auto declaratório, ou seja, é o cidadão que fornece todos os dados, explica Helena Marangoni, secretária municipal de Assistência Social.

Por isso, as famílias devem procurar o Cras mais próximo de suas residências caso não tenham feito atualização de seus dados nos últimos 24 meses.

Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nesses programas, pois cada um deles tem suas regras específicas, critérios e condicionalidades, alerta a pasta. Famílias que se encontram em processo de averiguação cadastral ficam impedidas de acessar o benefício até que tenham seus dados regularizados.

Moradora do bairro Lealdade, Adriana Maria da Silva Dellamura, 47 anos, usa o dinheiro do Bolsa Família para pagar o aluguel da casa que mora com os cinco filhos, no bairro Lealdade. “Como a gente sempre passa no Cras para resolver um problema ou outro, está sempre com os dados atualizados. Tem que estar, porque senão perde o benefício e como faz sem? Fica difícil voltar a receber”, comenta a dona de casa.

A Secretaria de Assistência Social pode receber denúncias, inclusive anônimas, sobre pessoas que fraudam dados para receber o Bolsa Família. As denúncias podem ser feitas através do telefone (17) 3231-3975, em horário comercial.

“É extremamente importante que as famílias tenham acesso aos benefícios que têm como perspectiva a superação da pobreza. O Bolsa Família vem numa concepção também de proteção social, porque através dos cumprimentos das condicionalidades de Saúde e Educação, nós conseguimos proteger as gestantes, crianças e adolescentes”, diz a secretária Helena Marangoni.

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