Com a chegada do mês de dezembro, a partir desta semana, começa também a maratona de compras para o Natal e Ano-Novo. Em Piracicaba, ficou definido que a partir do próximo dia 6, as lojas do comércio começam a trabalhar com horários especiais e atendimento inclusive aos finais de semana. Para esse ano, é esperado um aumento de até 5% nas vendas, em comparação com 2024.
O comércio de rua atuará, entre 6 a 23 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h; aos sábados (6, 13 e 20), das 9h às 18h; no feriado do dia 8, das 9h às 17h; e aos domingos (14 e 21), das 9h às 17h. Na véspera de Natal, abre das 9h às 18h; e no dia 26 (sexta-feira): a partir das 12h. Na véspera de Ano Novo, até as 15h; e no dia 2 não abre.
O Shopping Piracicaba abrirá entre 10h e 22h no feriado do dia 8; no domingo, dia 14, 10h às 22h; e de 15 a 23, das 10h às 23h. Já nas vésperas de Natal (24) e Ano-Novo (31), o atendimento será das 10h às 16h. Nos dias 25/ e 1 de janeiro, as lojas e quiosques estarão fechados.
A abertura do comércio em horário especial é permitida por meio da Convenção Coletiva de Trabalho, assinada entre o Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba e Região) e Sincomerciários (Sindicato dos Empregados no Comércio de Piracicaba).
Os itens mais procurados pelos consumidores neste final de ano seguem sendo roupas, calçados, acessórios, itens de uso pessoal, brinquedos e presentes de valor médio. Contudo, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, são bastante procurados, especialmente com vendas impulsionadas pela Black Friday, realizada oficialmente na última sexta-feira (28), mas que se estende por todo o mês de dezembro.
OTIMISMO
O presidente do Sincomércio, Itacir Nozella, está otimista com as vendas. “A expectativa sempre é positiva, pois estamos falando da data mais importante do ano para o varejo. As vendas do comércio devem crescer até 5% comparado ao ano de 2024. Esse número pode variar, dependendo de fatores macroeconômicos e poder de compra local”, diz Nozella.
Já a Acipi acompanha as estimativas de entidades do varejo para a projeção de crescimento. De acordo com estudo da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), as vendas no comércio varejista no Brasil neste ano devem movimentar R$ 84,9 bilhões na economia.
A expectativa local, diz a Acipi, é um fim de ano aquecido, impulsionado pelas ações natalinas promocionais, atendimento estendido, pagamento do 13º salário e pela confiança do consumidor. A data deve levar 124, 3 milhões de consumidores às compras, segundo a CNDL e SPC.
“A expectativa é positiva, com movimento crescente nas próximas semanas. O comércio está preparado, organizado e motivado para receber os consumidores. Este é um período importante para a economia local e para milhares de famílias que dependem diretamente da atividade varejista”, disse, Maurício Benato, presidente da Acipi, que reúne 7.400 empresas associadas, distribuídas nos segmentos do comércio, da indústria e serviços.
BOLSO CHEIO
Segundo estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o 13º salário, cujo a primeira parcela foi paga na sexta-feira (28), poderá injetar até R$ 369,4 bilhões no mercado neste final de ano, valor equivalente a 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
O montante contemplará trabalhadores formais, empregados domésticos, aposentados e pensionistas de regimes públicos e privados. No total, cerca de 95,3 milhões de brasileiros devem ser favorecidos, com rendimento médio adicional de R$ 3.512.
Entre todos os beneficiados com o benefício, 59,5 milhões de pessoas — ou 62,5% do total — são trabalhadores do mercado formal. Já os 34,8 milhões de aposentados e pensionistas da Previdência Social (INSS) representam 36,6% dos contemplados.
Outros 915,5 mil brasileiros (ou 1%) fazem parte do Regime Próprio da União. O levantamento, porém, não inclui autônomos, informais e trabalhadores sem carteira assinada, já que não há dados consolidados sobre pagamentos de abonos de fim de ano nesse grupo.
Com maior estrutura produtiva e base empregatícia, São Paulo concentrará: R$ 110 bilhões, o que representa 29,9% do total nacional e 60% do Sudeste. Impacto equivalente a 2,8% do PIB estadual.
Serão 24,6 milhões de beneficiários (26% do total do país). Destes, 66% são empregados formais; 32% são aposentados e pensionistas do INSS e 1,7% são domésticos com carteira.
A distribuição dos valores deve se dar da seguinte forma: empregados formalizados: 74,8% (R$ 82,5 bilhões); beneficiários do INSS: 16,2% (R$ 17,8 bilhões; regime próprio estadual: 4,2% (R$ 4,6 bilhões); e regimes próprios municipais: 4,1%.