Uma moeda que você carrega no bolso pode esconder um valor muito maior do que imagina. No universo da numismática — mercado de colecionadores de moedas — algumas edições especiais de R$ 1 alcançam cifras impressionantes, que podem chegar a R$ 2.000 dependendo da raridade e do estado de conservação.
Especialistas explicam que a cotação varia conforme a quantidade de unidades em circulação, erros de cunhagem e características únicas de fabricação. Além disso, a conservação da peça influencia diretamente o preço, sendo classificadas em quatro níveis: bem conservada, muito bem conservada, soberba e flor de cunho.
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Lançada em 2019 para marcar os 25 anos da moeda brasileira, essa edição especial teve mais de 20 milhões de unidades emitidas. O detalhe do anverso mostra um beija-flor alimentando seus filhotes, inspirado na antiga cédula de R$ 1.
Apesar da grande quantidade, versões com deslocamento de 10% a 40% na borda podem alcançar até R$ 2.000 no mercado.
Durante os Jogos Rio 2016, diversas moedas comemorativas foram produzidas. Algumas se destacam pelo alto valor de revenda, principalmente quando apresentam falhas de fabricação:
Algumas edições foram criadas em tributo a momentos e personalidades marcantes do país:
Segundo colecionadores, além da raridade e dos erros de cunhagem, o fator emocional e histórico também influencia no preço. “Moedas contam histórias e carregam símbolos da identidade nacional. Ter uma dessas em mãos é como guardar um pedaço da memória do Brasil”, comenta um especialista em numismática.