O Banco Central do Brasil passou a estabelecer um limite máximo de R$ 15 mil para transferências realizadas por Pix e TED entre diferentes instituições financeiras. A decisão tem como finalidade reforçar a segurança nas operações digitais, em resposta ao crescimento dos registros de fraudes.
A medida atinge 79 instituições, entre fintechs e bancos de médio porte, que deverão adaptar seus sistemas internos para atender às novas regras. O Banco Central busca, com isso, padronizar procedimentos e reduzir riscos de práticas ilícitas, como a lavagem de dinheiro.
Segundo o órgão regulador, a fixação de um teto para transferências tem como objetivo diminuir a ocorrência de golpes sem comprometer a agilidade e a acessibilidade dos pagamentos eletrônicos, que registraram forte expansão nos últimos anos.
As instituições financeiras impactadas pela resolução precisarão realizar investimentos em tecnologia e compliance, além de ajustar sua comunicação com os clientes para esclarecer os novos limites e as razões para sua aplicação.
Para os usuários, a mudança poderá influenciar o planejamento de transferências de valores mais altos. Apesar disso, a expectativa é de que a medida contribua para o fortalecimento da confiança nos meios digitais de pagamento.
O Banco Central informou ainda que seguirá monitorando a adaptação das empresas às regras e avaliando a efetividade das novas práticas. A ação integra um conjunto de iniciativas voltadas à modernização e à segurança do sistema financeiro nacional.