O Dia do Cachorro-Quente é comemorado em 9 de setembro, em homenagem a um dos sanduíches mais famosos do mundo, ao lado dos hambúrgueres. Embora a data não seja tão popular no Brasil, ela convida os fãs do lanche a se deliciarem com diferentes versões do hot dog, desde as tradicionais até opções vegetarianas e veganas, feitas com produtos à base de vegetais ou grãos.
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Nos Estados Unidos, considerado o berço do cachorro-quente, a data é celebrada em 23 de julho, promovida pela National Hot Dog and Sausage Council. Acredita-se que o lanche tenha surgido em Nova York, em 1884, quando um imigrante alemão teve a ideia de colocar uma salsicha dentro de um pão, criando um alimento prático e saboroso que conquistaria o mundo.
Na manhã desta terça-feira (09), o Jornal de Piracicaba foi até a Praça José Bonifácio, no centro da cidade, para conversar com alguns comerciantes que mantêm viva a tradição do cachorro-quente na região.
A senhora Dalva, do trailer Dalva Lanches, contou que o negócio começou como um simples carrinho, e que hoje possui uma banca na praça há 10 anos. “Vendemos outros tipos de lanche, mas começamos com cachorro-quente por ser mais fácil de fazer”, relatou.
Raimundo Renato, dono do Dog Jaú, está na praça há 39 anos. Ele explicou que começou vendendo apenas cachorro-quente, mas há 26 anos ampliou o cardápio para incluir outros tipos de lanche. “Hoje em dia tem que ter várias opções para as pessoas”, afirmou.
Apesar da tradição, os comerciantes destacam que o movimento na praça diminuiu com a chegada dos serviços de delivery. Além disso, mencionam que a segurança na região se tornou um desafio, em parte devido ao aumento do número de moradores de rua.
É possível experimentar diferentes receitas de cachorro-quente, adaptando ingredientes ao gosto de cada um. Vegetarianos e veganos podem apostar em salsichas vegetais, enquanto os fãs das versões tradicionais podem caprichar nos acompanhamentos clássicos como milho, ervilha, ketchup e mostarda.
O Dia do Cachorro-Quente é, assim, uma oportunidade para celebrar a história do lanche, a criatividade na cozinha e a tradição dos comerciantes que mantém viva essa paixão em Piracicaba.