Sintomas como fadiga persistente, pele ressecada e unhas quebradiças podem estar associados à deficiência de vitaminas e minerais essenciais ao funcionamento do organismo. Esses sinais, muitas vezes ignorados ou tratados isoladamente, podem representar desequilíbrios nutricionais que afetam diferentes funções do corpo.
De acordo com o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, o corpo humano apresenta sinais quando há alterações no equilíbrio nutricional. Saber identificá-los pode ajudar a prevenir problemas maiores de saúde.
Abaixo, alguns sintomas comuns e os nutrientes que podem estar em falta no organismo:
Unhas fracas, quebradiças ou com manchas: podem indicar carência de biotina (vitamina B7), ferro ou zinco. Essas substâncias estão relacionadas à formação e ao fortalecimento das unhas.
Pele seca ou descamando: pode estar associada à baixa ingestão de vitaminas A, C e E, importantes para a renovação celular e manutenção da barreira cutânea.
Queda de cabelo ou couro cabeludo ressecado: pode sinalizar deficiência de ferro, biotina ou ácidos graxos como o ômega-3.
Cansaço constante sem causa aparente: pode ser resultado da ausência de ferro, vitamina D ou vitaminas do complexo B, que participam da produção de energia celular.
Lábios rachados ou lesões nos cantos da boca: frequentemente ligados à deficiência de vitaminas do complexo B (B2, B6 e B12), que atuam na integridade da pele e da mucosa.
Formigamento nas extremidades ou cãibras: possíveis sinais de falta de cálcio, magnésio ou vitamina B12. Esses nutrientes estão envolvidos na função neuromuscular.
Olhos secos ou dificuldade para enxergar à noite: podem indicar níveis baixos de vitamina A, necessária para a saúde ocular.
Para corrigir essas deficiências, o primeiro passo recomendado é o ajuste na alimentação. A inclusão de fontes naturais de vitaminas e minerais é uma estratégia indicada para reestabelecer o equilíbrio do organismo.
Entre os alimentos recomendados estão:
Ferro: carnes vermelhas, leguminosas, folhas verdes-escuras e oleaginosas;
Vitaminas do complexo B: ovos, banana, abacate e levedura nutricional;
Vitamina C: frutas cítricas, acerola, kiwi e pimentão;
Ômega-3: linhaça, chia, azeite de oliva e peixes de água fria.
A suplementação também pode ser considerada, desde que indicada por um profissional de saúde com base em exames e avaliação clínica. O acompanhamento médico é fundamental para evitar excessos ou interações inadequadas entre suplementos e medicamentos.
A observação atenta aos sinais do corpo, associada a uma alimentação balanceada, pode auxiliar na prevenção de desequilíbrios nutricionais e contribuir para o bom funcionamento do organismo.