05 de dezembro de 2025
SAÚDE

Como a resiliência aumenta a longevidade em idosos

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 1 min
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Indivíduos com maior capacidade de adaptação a desafios tendem a viver mais.

Pesquisas recentes indicam que a resiliência pode contribuir para o aumento da longevidade em idosos. O estudo, conduzido por especialistas em psicologia e gerontologia, analisou dados de pessoas acima de 65 anos e observou que indivíduos com maior capacidade de adaptação a desafios tendem a viver mais.

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O que a pesquisa diz

Os pesquisadores avaliaram fatores psicológicos, sociais e biológicos que influenciam a expectativa de vida. Os resultados mostram que idosos que desenvolvem estratégias para lidar com adversidades apresentam menores índices de estresse e depressão. Além disso, há indícios de que a resiliência pode estar associada a uma melhor regulação hormonal e menor inflamação no organismo.

O estudo também destacou a importância do apoio social. Idosos que mantêm redes de contato, seja por meio de familiares, amigos ou grupos comunitários, demonstram maior capacidade de enfrentamento de situações adversas. A interação social está relacionada à preservação da saúde mental e ao estímulo de comportamentos saudáveis.

Como age o fortalecimento

Os especialistas sugerem que o fortalecimento da resiliência pode ser incentivado por meio de práticas como terapia cognitivo-comportamental, participação em atividades sociais e aprendizado contínuo. Estratégias voltadas para o desenvolvimento da flexibilidade emocional e do pensamento positivo também são apontadas como benéficas.

A pesquisa reforça a necessidade de políticas públicas que incentivem programas voltados para o bem-estar emocional da população idosa. A promoção de ambientes que favoreçam o desenvolvimento da resiliência pode impactar positivamente a qualidade de vida e a longevidade dessa faixa etária.