Projeto prevê torre de mil metros, ultrapassando recordes globais e impulsionando o mercado imobiliário brasileiro.
O Brasil pode estar prestes a entrar para a história da engenharia civil mundial. Um projeto ambicioso promete erguer no interior de São Paulo o maior prédio do planeta, com impressionantes mil metros de altura. Embora o local exato ainda não tenha sido oficialmente confirmado, Sorocaba desponta como a cidade mais cotada para receber o empreendimento, graças à sua infraestrutura e proximidade com a capital paulista.
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Com previsão de 170 pavimentos, o arranha-céu paulista não apenas superaria o Burj Khalifa, de Dubai, atual detentor do título de prédio mais alto do mundo com 828 metros, como também ultrapassaria outro grande projeto em andamento no Brasil: o Senna Tower, em Balneário Camboriú (SC). Anunciado em 2024, o edifício catarinense terá 500 metros de altura e um custo estimado de R$ 3 bilhões.
Para que o novo arranha-céu saia do papel, ainda são necessárias diversas avaliações, especialmente em relação ao Plano Diretor de Sorocaba e possíveis incentivos fiscais para atrair investimentos. Além disso, o impacto ambiental e a infraestrutura da cidade precisarão ser analisados detalhadamente. A expectativa é de que a construção leve pelo menos quatro anos para ser concluída, gerando cerca de 5 mil novos empregos.
O projeto brasileiro, no entanto, pode enfrentar forte concorrência internacional. Enquanto Sorocaba se prepara para erguer sua torre de um quilômetro de altura, a Arábia Saudita está avançando com a construção da Torre de Gidá, que já ultrapassou 40% de conclusão e também pretende alcançar a marca de mil metros. Se os prazos forem cumpridos, o prédio saudita pode ser inaugurado antes do brasileiro, conquistando o título de edifício mais alto do mundo.
Caso o edifício paulista seja concretizado, o Brasil passará a figurar no topo desse ranking, consolidando-se como referência global na construção de megatorres e na inovação do setor imobiliário.