22 de dezembro de 2024
MATERIAL ESCOLAR

‘Não procede’: Seduc-SP rebate denúncia de plágio da Apeoesp

Por Roberto Gardinalli | roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Apeoesp denunciou suposto plágio em manuais de profissionais da educação; governo negou

A Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) rebateu a denúncia da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e negou plágio nos materiais da Manual do Aplicador e Projeto de Vida e Cultura de Saúde Mental, utilizado por profissionais da rede estadual de ensino. A denúncia foi feita pela deputada estadual e segunda presidente do sindicato, Professora Bebel (PT). Segundo a Seduc, trata-se de um erro cometido pelo Instituto Ânima, que elabora os materiais.

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Em nota, a Seduc informou que os materiais são manuais internos de aplicação destinado a um grupo específico de servidores. “Não procede a informação de plágio nos materiais da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP). O documento citado se refere a um manual interno de aplicação, destinado somente a um grupo específico de servidores, produzido pelo Instituto Ânima, que possui um termo de colaboração vigente com a Seduc-SP”, citou a pasta em nota.

A denúncia da Apeoesp foi feita no último dia 4 de dezembro, compartilhada nas redes sociais da deputada Professora Bebel. Na denúncia, o sindicato trouxe trechos dos materiais citados e os pontos onde o plágio teria acontecido. Em publicação, a deputada estadual Professora Bebel classificou o episódio como uma “vergonha”. “Esta falta de cuidado é tão grande que até mesmo os materiais que se destinam a professores e estudantes são mal elaborados ou simplesmente plagiados/reciclados”, escreveu em suas redes sociais. De acordo com o levantamento da deputada, o Manual do Aplicador, disponibilizado na Secretaria Escolar Digital, foi copiado da Secretaria da Educação do Estado do Pará e que o nome do estado não teria sido substituído em pelo menos três situações.

Em um trecho, é mencionado que “estudantes e professores da Rede Estadual do Pará serão consultados, através de pesquisa on-line”. Já em outra situação, é escrito que “o preenchimento dos questionários é crucial para o aperfeiçoamento da educação do Estado do Pará”. A deputada também exibe em suas redes sociais um outro trecho do material em que é dito que “esse questionário é resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Pará e o Instituto Ânima”. De acordo com a Seduc-SP, o erro já foi corrigido. “A equipe do parceiro cometeu um erro no texto do arquivo ao citar outra secretaria parceira do instituto. O texto já foi alterado”, citou a Secretaria paulista em nota oficial.