Já falei aqui algumas vezes de como estamos cada vez mais encontrando pessoas estressadas e “loucas” por ai. Mas, imagine uma pílula mágica capaz de aliviar os sintomas de depressão, reduzir a ansiedade e aplacar a angústia. Essa "fórmula milagrosa" não está em farmácias ou laboratórios; está em algo mais acessível, gratuito e transformador: o exercício. De acordo com o estudo "Effectiveness of physical activity interventions for improving depression, anxiety and distress: an overview of systematic reviews" que saiu no periódico British Journal of Sports Medicine publicado em 2023, a atividade física se mostra mais eficaz do que alguns medicamentos no combate a esses males que afligem tantas pessoas.
O estudo não é qualquer estudo. O pesquisador analisou 97 revisões científicas, abrangendo mais de 1.000 estudos e 128 mil participantes. Pasmem! Aja horas de leitura para afirmar o que já vejo entre quem faz exercícios. Mas, os resultados são claros: mover-se vai muito além de moldar corpos ou melhorar a saúde física. Atividade física age diretamente na mente, oferecendo uma rota de alívio para pessoas com transtornos mentais e doenças crônicas. Para muitos, é a diferença entre viver em preto e branco ou em cores vibrantes.
Quando você se movimenta, o corpo responde com um verdadeiro balé bioquímico. A liberação de neurotransmissores como serotonina e dopamina cria uma sensação de bem-estar quase instantânea. É como se cada passo, cada movimento, fosse uma mensagem ao cérebro dizendo: “você está seguro, continue”. A diminuição dos hormônios do estresse, como o cortisol, também contribui para uma mente mais leve. E não, não estamos falando de correr maratonas ou treinos exaustivos, embora eu sinta isso quando corro distancias grandes, mas até caminhadas regulares podem ser poderosas.
Apesar do impacto positivo da atividade física, é essencial entender que ela não substitui o acompanhamento médico ou uma analise (terapia). O cuidado com a saúde mental deve ser feito com critério e personalização, considerando o histórico e as necessidades de cada pessoa. O médico, como um maestro da saúde, avalia e ajusta as estratégias que melhor se adequam ao paciente. A atividade física, nesse contexto, deve ser uma peça essencial no manejo da depressão, ansiedade e sofrimento psicológico.
Incorporar o exercício na rotina é um gesto de autocuidado, um ato de amor-próprio. Pode ser uma dança no meio da sala, uma caminhada pelo parque ou mesmo a prática de yoga. Não importa o formato, o importante é dar o primeiro passo.
O estudo nos lembra que a mudança está ao nosso alcance. Ao movermos o corpo, movemos também a mente, abrindo espaço para um futuro mais leve, saudável e conectado com o que realmente importa: a vida.
Que tal começar agora? A transformação está a um passo de distância. Procure orientação, e vá á luta!!! Até a próxima!