Neste domingo, 24, ocorre a estreia do filme curta-metragem “Fogo no Canavial – Um faroeste na Noroeste”, produzido e dirigido em Araçatuba. As exibições serão em três sessões, no Teatro Castro Alves, com apresentação de Paula Liberati, a preparadora de elenco.
Pensando em inclusão na prática, às 18h, as exibições começarão com uma sessão com áudio transcrição para deficientes visuais seguida de conversa com especialistas em inclusão de deficientes visuais na sociedade.
Já às 19h, sessão para público e convidados, seguida de conversa com diretores Fernanda Machado e Samuel Lalucci e o ator Mauro Só. E, às 20h, sessão extra, devido ao sucesso do filme.
A produção já teve sua pré-estreia no começo de novembro, com duas exibições voltadas exclusivamente a professores e com o objetivo de levar arte produzida em Araçatuba aos educadores e formadores da nova geração.
As mostras ocorreram na terça-feira, 5, para professores municipais de educação especial, no Siran (Sindicato Rural da Alta Noroeste), e na quinta-feira, 7, para professores municipais de arte, no mesmo local.
Além disso, também a fim de fomentar o diálogo entre arte e educação, uma exibição aconteceu na FAC-FEA - Faculdade de Psicologia, seguida de conversa com a docente da matéria de Antropologia e Cultura Negra e Indígena, a professora Dra. Angela Liberatti, alunos e a diretora do filme, Fernanda Machado, sobre questões antropológicas e indígenas presentes na obra, no dia 13 de novembro.
Na última segunda-feira, 18, no Céu das Artes, ocorreu uma oficina para crianças entre 10 e 12 anos, chamada “Vamos fazer um filminho”, com os diretores do filme e a preparadora de elenco.
Nessa atividade, os alunos frequentadores do local puderam entrar em contato com algumas etapas da produção de um filme, como roteiro, pensar luz e direção e também atuação.
E na terça-feira, 19, foi feita uma palestra com indígenas, que falaram sobre a história indígena de Araçatuba antes da chegada da ferrovia na cidade.
O filme acompanha a jornada de um homem expulso de casa pela justiça, que, no limite da sanidade, parte em direção à única lembrança de sua infância: a casa do tio na zona rural, prestes a ser derrubada para dar lugar ao plantio de cana. Com um colar que carrega poderes ancestrais, ele decide confrontar um amigo de infância que se tornou um fazendeiro influente.
Gravado inteiramente em Araçatuba, o filme de ficção aborda temas importantes, especialmente em um momento em que os incêndios nos canaviais são uma ameaça constante. A exibição chega na hora certa para suscitar reflexões sobre transformação pessoal e o poder ancestral. Embarque nessa história única que traz questões familiares à realidade dos araçatubenses.
Realização: Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal
Produção: Conteúdo Estratégico, Lalucci Filmes
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura Municipal de Araçatuba
Redes sociais: @fogonocanavialofilme