O orçamento previsto para a Saúde de Jundiaí para o ano de 2025 é de R$ 1 bi, com destaque para o aumento na rede de Prontos Atendimentos (PAs), ampliação na oferta de exames de imagem, Estratégia de Saúde da Família (ESF) e de resolutividade das Unidades Básicas de Saúde. O valor é 104% maior que o registrado em 2017, primeiro ano de gestão do prefeito Luiz Fernando Machado. Outro diferencial em relação aos períodos é que o Hospital São Vicente de Paulo (HSV) – maior prestador de serviço para a Saúde da cidade e custeado 80% pelo município - está com as contas equalizadas, reformado e com a gestão organizada.
Em audiências públicas, a equipe da Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF) apresentou a previsão orçamentária para o próximo ano, adequada à realidade de arrecadação – com estimativa de quedas em decorrência da reforma tributária e congelamentos de repasses pelo Governo Federal. O orçamento de Jundiaí para 2025 é de R$ 4,29 bilhões, sendo quase um quarto destinado à Saúde.
“Jundiaí é uma cidade que foi reconhecida, recentemente, pela Austin Rating – renomado órgão avaliador internacional -, como uma cidade com as contas sólidas e alta capacidade para pagamentos, recebendo a nota brAA+, melhor que a avaliação anterior. É com essa condição que o planejamento orçamentário é realizado, com solidez e garantias de entregas de serviços para a cidade”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado, que ainda lembrou o cenário encontrado em 2017. “Quando assumimos, em janeiro de 2017, a situação era inversa. Com dívidas, falha em pagamentos de servidores e fornecedores e o único hospital de urgência e emergência da cidade prestes a fechar as portas. Hoje, chegamos ao final de 8 anos com a ‘casa’ organizada, contas em dia e o maior hospital da cidade sendo referência no Estado de São Paulo”, detalha.
O aumento no orçamento da Saúde ao longo dos anos vem acompanhado de novos equipamentos que foram entregues e ampliações nos serviços oferecidos, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h – Vetor Oeste e as Clínicas da Família Novo Horizonte 1 e 2 (que substituiu uma Unidade Básica de Saúde), Clínica da Família Hortolândia (que substituiu as UBS Hortolândia e USF Vila Marlene), além da Clínica da Família Ponte São João (que substituiu a UBS Vila Aparecida, transformada em Centro de Especialidades Odontológicas), além dos Prontos Atendimentos Hortolândia e Ponte São João, que substituem os antigos e oferecem mais resolutividade com oferta de leitos e exames de diagnóstico.
Somente em exames de imagem, como tomografia e ressonância, o aumento chegou a 130% mais de exames realizados que em 2021. Os procedimentos de diagnóstico, que são essenciais para o diagnóstico preciso das patologias, também chegaram às UBSs, com a oferta de eletrocardiograma com laudo realizado na própria unidade de Saúde do paciente, sem a necessidade de deslocamento. O atendimento em Estratégia de Saúde da Família também teve crescimento, passando de cobertura de 8% para 48%.
Para Tânia Elizabeth da Silva, moradora do Jardim Marambaia, a Saúde de Jundiaí, em especial o Hospital São Vicente, está de parabéns. “Não tenho o que falar da Saúde de Jundiaí. De excelência. Essa foi a melhor gestão que a cidade já teve”, comentou a mulher, que precisou de atendimento no hospital e foi muito bem atendida.
O crescimento da saúde de Jundiaí em 8 anos foi superior a 100%. “Isso foi possível a partir de organização, planejamento, eficiência nos gastos e gestão de qualidade nos recursos. Avançamos com a oferta de atendimentos, em todos os níveis, reformamos e ampliamos a rede de atendimento com construções de prédios amplos, acessíveis e robustos, com tecnologia para atendimento de exames e telemedicina, além de todo o cardápio de um serviço de saúde”, avalia o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi.
Na última semana, prefeito e gestor estiveram no HSV para anunciar a antecipação do pagamento do 13º para os cerca de 3,3 mil colaboradores da instituição. Este é o quinto ano consecutivo em que o pagamento é antecipado. “Em 2017, os trabalhadores estavam sem o 13º do ano anterior, com salários pagos atrasados e sensação de instabilidade permanente. Hoje, o HSV é um hospital com as contas equalizadas, que não só conseguiu equalizar as dívidas, como investiu em melhoria estrutural para o atendimento da população e do corpo clínico e assistencial”, comenta o superintendente do HSV, Matheus Gomes.