O pastor Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, 52 anos, conhecido como apóstolo Rina, fundador da igreja evangélica Bola de Neve, morreu no início da noite deste domingo (17). Ele sofreu um acidente de moto numa estrada na região de Campinas (SP) por volta das 18h30.
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Rina sofreu um acidente de moto na altura do km 131 da Rodovia Dom Pedro (SP-095), em Campinas (SP), às 16h04. Segundo informações da concessionária Rota das Bandeiras, a pista ficou interditada por 40 minutos.
Ele estava voltando de um culto em São João da Boa Vista (SP) junto com o grupo Pregadores do Asfalto, o motoclube da Bola de Neve, quando perdeu o controle da moto e caiu.
A concessionária da rodovia informou que, no resgate, o pastor apresentava uma fratura na clavícula. Segundo relatos de quem presenciou o momento do acidente, o apóstolo aparentava ter muitas costelas quebradas.
Rina foi encaminhado ao Hospital de Clínicas da Unicamp, onde chegou em parada cardíaca. A equipe tentou reanimar o apóstolo, mas não teve sucesso nos procedimentos de reanimação.
A igreja lamentou o falecimento do pastor em nota publicada no perfil oficial da congregação no Instagram.
"Com profunda dor, informamos o falecimento do Apóstolo Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, fundador da Igreja Bola de Neve, ocorrido neste dia 17 de novembro de 2024, em um fatídico acidente de moto no interior de São Paulo", disse parte do comunicado.
A igreja completou: "Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério, deixando um legado que jamais será esquecido. Informações sobre o velório e o sepultamento serão divulgadas em breve".
A Bola de Neve igreja é uma das maiores do país, famosa por atrair fiéis ligados a esportes radicais. Tem 560 igrejas em 34 países.
O apóstolo Rina estava afastado das atividades da igreja desde o início de junho por causa de denúncias de agressão contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas.
Denise chegou a conseguir uma medida protetiva na Justiça contra Rina pós denúncias de lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação.
Ele estava proibido de chegar a menos de 300 metros da esposa, de familiares dela e de testemunhas do processo. Chegou a ter uma arma apreendida por ordem judicial.
Rina negava as acusações, e, antes de ser afastado pelo Conselho Deliberativo da igreja, já havia anunciado que se retiraria da liderança da igreja para cuidar da mulher, que disse sofrer de ansiedade.
* Com informações do UOL e O Tempo