13 de novembro de 2024
SOCIEDADE

IBGE: cerca de 10 mil piracicabanos vivem em favelas

Por Da Redação |
| Tempo de leitura: 2 min
Claudinho Coradini/JP
Comunidade em Piracicaba: questões sociais precisam ser analisadas pelo poder público

A cidade de Piracicaba tem 10.856 pessoas vivendo em 16 favelas ou comunidades urbanas, de acordo com o IBGE (Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou nesta sexta-feira (08) o número de favelas e pessoas que vivem nelas em todo o País. Os dados foram extraídos do Censo De-mográfico 2022.

De acordo com o Instituto, as favelas ou comunidades existentes em Piracicaba estão nos bairros ou comunidades Sabiás, Vila Fátima, Jardim Planalto, Jardim Camargo, IAA Bananal, Cantagalo, Monte Líbano, Portelinha, Frederico, Pantanal, Três Porquinhos, Sabiás 2, Núcleo Vera Cruz, Lago Negro, Esperança e Rena-cer. 
Questionada, sobre quais ações o Executivo faz para reduzir o número de favelas e comunidades, a Semuhget (Se-cretaria Municipal de Habitação e Gestão Territorial) informou que, após a divulgação dos perfis e dados do estudo, avaliará os números e planejará as próximas ações da pasta.

“É importante destacar que a Administração já trabalha na regularização das comunidades. Durante a atual gestão, a Se-muhget viabilizou recursos para Regularização Fundiária em Portelinha e Pantanal. A ação foi realizada por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com investimen-to de R$ 2 milhões. Os trabalhos se iniciam em 2025”, expli-ca a prefeitura. “Além disso, entre 2021 e 2024, a pasta também realizou a entrega de 1.053 matrículas de terrenos, por meio da regularização fundiária de 13 núcleos informais de interesse social”, finaliza a nota.

BRASIL
O Censo Demográfico encontrou 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas no Brasil, onde viviam 16.390.815 pessoas. Em 2010, foram identificadas 6.329 Favelas e Comunidades Urbanas, onde residiam 11.425.644 pessoas, ou 6,0% da população do país naquele ano. Esse aumento pode ser explicado também pelo aperfei-çoamento tecnológico na ope-ração censitária e um maior conhecimento do território, melhorando a captação das informações sobre essa popula-ção no período intercensitário. A comparação dos resultados entre os dois Censos, para as Favelas e Comunidades Urbanas, deve considerar esse con-texto e ser feita com cautela.

Em 2010, pela primeira vez, foi divulgada a população de cada uma das favelas e comu-nidades urbanas encontradas pelos recenseadores do IBGE. Em 2022, o IBGE contou com dados georreferenciados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para auxiliar a coleta e usufruiu de recursos digitais melhores que os da década anterior, incluindo as imagens de satélite.

MAIORES
Entre as 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas do país, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa, com 72.021 moradores, seguida por Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes; Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.