16 de outubro de 2024
KARATÊ

Atleta de Piracicaba vai à final do Mundial de Veneza, na Itália

Por Erivan Monteiro | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Yasmin Henrique vibra com a conquista de vaga à final

Representante de Piracicaba, a atleta Yasmin Henrique se classificou para a final do Campeonato Mundial Cadete, Júnior e Sub-21 de Karatê, em Veneza, na Itália. Yasmin decide neste sábado (12) a medalha de ouro, na categoria kata, contra a japonesa Takata Azusa.

“É a primeira atleta do Brasil a estar na final do kata de um campeonato mundial. Isso nunca aconteceu na história, em nenhuma categoria, adulto ou base”, vibra o técnico Diego Spigolon. “É uma atleta que fez história e representa do time de Piracicaba”, emenda.

VEJA TAMBÉM

Dia das Crianças: Projeto social promove festival de boxe e GR neste sábado

ADH 15 Pira encara Americana e Itapira nas finais da Lhesp

Ascapi vai ao Pan do Chile para fazer história

Para chegar à decisão, a atleta que disputa o Mundial na categoria 16, 17 anos passou um longa e vitoriosa trajetória, pois teve de eliminar atletas da Inglaterra, Suíça, Grécia e Vietnã, além de Portugal nas semifinais. No total, a categoria de Yasmin teve 51 atletas, de 51 países diferentes.

Vale lembrar que, no karatê, o kata é uma sequência de movimentos que simulam lutas imaginárias e são utilizados para ensinar as técnicas básicas da arte. A palavra kata significa "forma". Para executar um kata, é preciso levar em conta fatores como: Força, Velocidade, Postura, Atitude, Boa forma física.

CAUÃ

Já o atleta Cauã Faria não teve a mesma sorte e foi eliminado da competição. O piracicabano começou bem e, na estreia, bateu o adversário dos Estados Unidos por 5 a 1.

Na segunda luta, no entanto, perdeu para atleta da Turquia, que depois perdeu para Azerbaijão, por isso Cauã não foi nem para a repescagem. Foram duas lutas, uma vitória e uma derrota, em um torneio com cerca de 60 atletas cada um de um país diferente.

“A gente fica triste porque sabíamos da condição dele. Mas nem sempre as coisas acontecem da forma que a gente quer. Faltou um pouco de experiência internacional, pois era o primeiro Mundial dele. E gente espera que nas próximas, ele chegue ainda melhor”, analisou Spigolon.