Dez dias após a morte do professor Edson Petronilo Machado da Silva, de 52 anos, o caso continua sem solução. O crime, que aconteceu em um apartamento no Jardim Aquárius, em São José dos Campos, chocou a vizinhança e teve grande repercussão. O corpo da vítima foi encontrado por seu companheiro de apartamento, amarrado com fios e cabos de eletrodomésticos, no sofá da residência.
A polícia investiga o caso como latrocínio (roubo seguido de morte), já que o celular, o cachorro, o carro (um Citroën vermelho) e documentos pessoais de Edson foram levados. O professor morava em um edifício residencial na Rua Piabas e foi encontrado morto por volta das 17h40 do dia 17 de setembro.
O prédio onde ocorreu o crime possui um sistema de câmeras de segurança, que monitora as entradas, saídas e o hall dos elevadores, além de contar com um sistema de reconhecimento facial para controle de acesso. As imagens estão sendo analisadas pela polícia como parte da investigação.
A principal testemunha do caso, o companheiro de apartamento da vítima, já prestou depoimento detalhado à polícia, em gravação de áudio e vídeo. Com base nas evidências preliminares, a polícia classificou o crime como latrocínio.
A delegada responsável pela investigação, Cyntia Gil Veneziani Dias, informou que o caso segue em andamento, sem prisões até o momento, e detalhes sobre possíveis suspeitos estão sendo mantidos sob sigilo para não comprometer o avanço das investigações.