Cerca de 930 mil pessoas físicas têm mais de R$ 1.000 para sacar em valores esquecidos, conforme dados do Banco Central. Embora o montante total disponível para resgate seja de R$ 8,6 bilhões, a maioria das pessoas tem menos de R$ 10 a receber. Se os valores não forem recuperados, serão utilizados pelo governo para ajudar na reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia.
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Entre os que têm mais de R$ 1.000 disponíveis, 931.874 pessoas representam 1,8% daqueles que ainda não retiraram o dinheiro. O maior valor individual a ser resgatado por uma pessoa física é de R$ 11,2 milhões, enquanto, entre empresas, o maior montante chega a R$ 30,4 milhões.
A maior parte dos beneficiários, cerca de 63%, tem menos de R$ 10 a receber. Outros 25,3% têm valores entre R$ 10,01 e R$ 100, e apenas 9,9% podem retirar entre R$ 100,01 e R$ 1.000. O levantamento aponta que 41,9 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de empresas ainda não sacaram seus valores.
Segundo o BC, cerca de 6,45 milhões de pessoas físicas e 1,7 milhão de pessoas jurídicas podem resgatar o dinheiro através da plataforma Sistema Valores a Receber (SVR). Para solicitar o resgate, é necessário acessar o site do Banco Central, fornecer dados como CPF ou CNPJ e uma chave PIX, com o dinheiro sendo devolvido em até 12 dias.