A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) da Prefeitura de Piracicaba ampliou em 62% a capacidade de atendimento aos pacientes oncológicos da Rede Municipal no período de 2021 a 2024. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (12).
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Em 2021 foram atendidos 1.340 pessoas (111 novos pacientes/mês), em 2022 foram 1.364 pessoas (113 novos pacientes/mês), em 2023 foram 1.623 pessoas (135 novos pacientes/mês) e em 2024, de janeiro a agosto, 1.442 pessoas iniciaram seu tratamento (180 novos pacientes) na rede pública de saúde.
Os números do atendimento neste segmento aumentaram consideravelmente, quando comparados ao último convênio assinado com a Policlínica Ilumina, com vigência de junho de 2021 à junho de 2022, quando a mesma recebeu R$ 700 mil reais de emendas parlamentares para a realização de 7.476 exames diversos e acabou realizando apenas 15 exames.
Vale ressaltar que o Executivo findou prestação de serviço em 31 de dezembro de 2021 com a Policlínica Ilumina porquê a mesma não atendeu aos planos de trabalho firmados em contrato. Deste modo, a SMS foi obrigada a contratar emergencialmente outras empresas para que os pacientes não fossem prejudicados.
Atualmente, o tratamento oncológico acontece nos hospitais Santa Casa de Misericórdia e Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC), estabelecimentos de saúde habilitados como Unacon (Unidades de Alta Complexidade em Oncologia ) pelo Ministério da Saúde, e parceiros da Prefeitura de Piracicaba na prevenção, rastreio e tratamento e acompanhamento dos casos oncológicos em usuários SUS do município.
O prefeito Luciano Almeida lembrou que este aumento na capacidade de atendimento só foi possível devido a reestruturação na rede, principalmente no CESM (Cento Especializado em Saúde da Mulher), bem como da organização do fluxo de pacientes oncológicos nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) que, antes de 2021 eram atendidos e liberados, e agora são direcionados para atendimento correto junto as redes de atenção básica e/ou secundária, seguindo todos os protocolos do Ministério da Saúde. “Procuramos nos mobilizar para que nenhum dos pacientes oncológicos ficasse sem atendimento”, destacou Almeida.
Os diagnósticos oncológicos mais comuns na cidade são: próstata, mama, cabeça e pescoço, reto, aparelho digestivo, pele e ginecológico, respectivamente. A fila de espera para atendimento oncológico leva, hoje, entre 30 e 40 dias para entrada serviço após diagnóstico. Cabe ressaltar que, na especialidade de gastro e cirurgia de cabeça e pescoço leva menos de 60 dias. Todas as vagas são reguladas pela DRS-X (Departamento Regional de Saúde), via Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), ambos vinculados pelo Governo do Estado de São Paulo.