O Brasil fechou as Paralimpíadas no top-5, em uma campanha histórica em Paris. O time canarinho terminou em quinto lugar no quadro de medalhas, com um total de 89 pódios (25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze) – atrás apenas da China (campeã), Grã-Betanha (vice), Estados Unidos (3º) e Holanda (4º).
Deste total, Piracicaba colaborou com quatro medalhas - duas de bronze no tênis de mesa, com duas atletas comandadas pelo técnico Paulo Camargo; e uma de ouro e uma de bronze, com a colaboração analista de desempenho da equipe de parataekwondo, Guilherme Felix.
“Fizemos um ciclo muito forte, com conquistas mundiais e em Grand Prix, e conseguimos finalizar com medalhas que certamente coroam todo nosso empenho desses últimos três anos”, contou Felix.
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Radicado em Piracicaba, Felix nem teve muito tempo de comemorar o resultado obtido em Paris. Ele chegou da Europa neste fim de semana, mas nesta segunda-feira (9) já viajou para o Brasileiro de Taekwondo, na Bahia, de onde volta apenas no dia 16.
Apesar da correria, o analista de desempenho da Seleção Brasileira de Parataekwondo está radiante com o trabalho realizado. “Estamos felizes por ter colaborado com essa campanha histórica do Esporte Paralímpico Brasileiro”, declarou.
As medalhas no parataekwondo vieram com Ana Carolina de Moura (ouro) e Silvana Mayara Cardoso (bronze). Ana Carolina passou por uma atleta grega nas quartas, em uma luta bem apertada. Depois, passou por uma competidora de Camarões nas semifinais e, na final, derrotou a atleta anfitriã por 13-7.
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Já Silvana Mayara Cardoso perdeu nas semifinais para a forte atleta da China, que foi campeã no evento. Na repescagem, enfrentou e venceu a atleta do Cazaquistão para levar o bronze.
“Ficamos perto da medalha também com a atleta peso pesado Débora Menezes (F+65kg), que chegou nas semifinais e foi derrotada pela atleta do Uzbequistão, atual número 1 do ranking mundial, e na repescagem fez uma luta bem parelha com a marroquina mas não conseguiu conquistar o bronze”, diz Felix.
Foi a segunda participação do taekwondo brasileiro nas Paralimpíadas e uma elevação do nível competitivo já era esperada. “Mas, mesmo assim, conseguimos nos manter entre os melhores, ficando no top-5 do quadro de medalhas na modalidade, sendo a melhor equipe da América no evento”, finalizou o piracicabano.
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