A tecnologia dos radares inteligentes Doppler, que começou a ser testada em estados como São Paulo e Paraná, agora se expande para todo o Brasil. De acordo com a fabricante Velsis, os equipamentos já operam em 24 estados, fiscalizando infrações de trânsito a até 100 metros de distância. Por conta da precisão, os equipamentos ficaram conhecidos como “radares antimigué”. Na região de Piracicaba, o equipamento já está instalado em trechos urbanos da Rodovia Luiz de Queiroz.
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Diferentemente dos radares convencionais, que utilizam sensores no solo, os radares Doppler emitem ondas eletromagnéticas refletidas pelos veículos, calculando a velocidade exata através da análise das frequências dessas ondas. Eles conseguem registrar infrações mesmo quando os motoristas reduzem a velocidade apenas próximo à fiscalização e voltam a acelerar depois, capturando com precisão infrações como excesso de velocidade, parada sobre faixas de pedestres, avanço de semáforo vermelho, fluxo na contramão e conversões proibidas.
Além de medir a velocidade, esses radares têm a capacidade de monitorar comportamentos irregulares, como o uso de celular ao volante e o número de ocupantes no veículo. A resolução do Contran exige que todos os radares sejam homologados pelo Inmetro e passem por aferições periódicas. Os dispositivos conseguem monitorar até quatro faixas de tráfego simultaneamente, aumentando a eficiência na fiscalização das infrações de trânsito.
Só no estado de São Paulo, mais de 1.500 radares doppler estão em operação em estradas e trechos urbanos de municípios. Além da Luiz de Queiroz, o equipamento já está instalado na Washington Luís (SP-310), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), César Augusto Sgavioli (SP-261), Irineu Penteado (SP-191) e na Assis Chateaubriand (SP-425).
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