Piracicaba tem passado por alertas de clima com frequência nos últimos dias. Os avisos meteorológicos do Inmet (Instituto nacional de Meteorologia) alertaram para dias de onda de calor, umidade relativa do ar baixa e declínio de temperatura. Ao mesmo tempo, a Defesa Civil paulista colocou Piracicaba na região de alerta máximo para queimadas e incêndios florestais. Na última sexta-feira (23), uma nuvem de fumaça, causada por uma queimada na região de Ibicatu, em Piracicaba escureceu os céus da cidade, e piorou ainda mais a qualidade do ar.
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O Inmet também voltou a emitir alerta para a região. A cidade está em risco por conta da baixa umidade relativa do ar, que deve ficar entre 30% e 20% nesta quarta-feira (28). Por causa das condições climáticas, os cuidados com a saúde respiratória devem ser redobrados. De acordo com a otorrinolaringologista Teresa Cardoso, o tempo seco facilita a incidência de doenças que começam pelas vias respiratórias. “O risco é a contaminação pelas vias aéreas pois o nariz é quem purifica, aquece e lubrifica o ar que respiramos”, disse. “A proteção é feita através de umidificação nasal. Lavagem com soro fisiológico no nariz”, completou.
Com relação à fumaça e fuligem das queimadas que atingiram a região nos últimos dias, a proteção mais eficiente é tentar se afastar ao máximo. Para aumentar a eficiência, as pessoas devem combinar uma série de medidas de prevenção, que são simples e fáceis. “Sobre as queimadas é procurar se afastar o máximo que puder. Fechar as janelas para a fuligem não entrar e novamente lavar o nariz várias vezes ao dia com soro. Hidratar muito e usar máscaras quando possível”, orientou.
O corpo também sente as alterações bruscas de temperatura. De acordo com teresa, os efeitos negativos são sentidos principalmente por idosos e crianças, pois a imunidade dessas pessoas é menor. As recomendações para aumentar a imunidade passam pela dosagem das vitaminas D e B12 especificamente em idosos, além de manter as vias aéreas umidificadas e hidratadas com soro fisiológico.
“Evitar o mais que puder correntes de vento, assim evita o choque térmico. Hidratar sempre. Evitar ao máximo a exposição ao sol escaldante evitando exercícios físicos nos horários mais quentes”, disse a médica.