22 de dezembro de 2024
SURFISTA DE BRONZE

Medina se surpreende com foto épica

da Folhapress
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Encontro
Medina relembrou a participação nos Jogos de Paris e vitória sobre japonês

O surfista Gabriel Medina, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Paris, contou que não imaginava o tamanho da repercussão que teria sua foto icônica no mar de Teahupoo, no Taiti.

Medina disse que ficou surpreso: "Não esperava que uma foto minha surfando atingisse tanta gente". Ele participou por vídeo da edição desta quarta (14) do Encontro, da TV Globo.

A fotografia épica foi registrada após ele sair de um tubo que rendeu a maior nota da história do surfe olímpico: 9,9. O momento foi captado pelo fotógrafo Jerome Bouillet, da AFP, na bateria das oitavas de final, e rodou o mundo.

Medina também minimizou a frustração pela derrota na semifinal e exaltou a conquista da medalha "independentemente da cor". O brasileiro sofreu com um mar sem ondas e não avançou à final, mas conseguiu levar o bronze após ter ficado no quase nos Jogos de Tóquio.

[A medalha] significa muito para mim porque esperei vários anos, me preparando para esse momento que finalmente chegou. Era algo que não saía da minha cabeça, queria muito, sonhei com ela. Ter conseguido foi um sonho, ainda mais do jeito que foi. Independentemente da cor da medalha, me sinto vitorioso porque aconteceu muitas coas boas nesse campeonato. Não esperava que uma foto minha surfando atingisse tanta gente. Gabriel Medina, no Encontro

Ainda mais depois de ter vindo de Tóquio, em tive oportunidade do bronze e acabei perdendo, dessa vez não quis deixar passar. Dei tudo de mim. É difícil de aceitar você não ter oportunidade, faltava uma onda e não era uma nota alta, mas o mar tem dessas. Sei que dei meu melhor, estava preparado para aquele momento.

É aceitar o momento e seguir com fé. Foi algo que não tinha controle, prefiro não gastar energia com isso, é a natureza, mas no geral fiquei muito feliz porque a galera torceu bastante, recebi muito carinho. Cheguei em Paris depois do Taiti, tinham vários brasileiros lá e todo mundo sentiu minha derrota também, mas acontece. Espero que da próxima vez tenha mais onda.