12 de agosto de 2024
NÃO DEU

Fatalidade tira piracicabana da final olímpica

Por Erivan Monteiro | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Ricardo Buffolin/CBG
O Brasil fez uma bela apresentação, mas foi vítima do imponderável

A piracicabana Nicole Pircio adiou o sonho de uma medalha olímpica. Ela e suas amigas do conjunto de ginástica rítmica ficaram em nono lugar na classificatória, na manhã desta sexta-feira (9) e ficaram fora de final, que reunirá neste sábado (10) os oito melhores times da fase de classificação.

Após uma apresentação excelente nos cinco arcos, o conjunto do Brasil foi vítima do imponderável. Victoria Borges sofreu uma lesão na panturrilha esquerda minutos antes da série mista e quis competir mesmo no sacrifício. O esforço emocionou público e as companheiras de seleção, mas não evitou que o sonho da inédita medalha nos Jogos Olímpicos Paris 2024 fosse adiado.

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O Brasil havia terminado a primeira rodada em quarto lugar com 35.950 no somatório. Mas os 24.950 recebidos na série com três fitas e duas bolas deixou o grupo na nona colocação geral com 60.900, como primeiro reserva.

Mesmo que ficasse entre os oito finalistas, no entanto, não haveria condições de entrar no tablado, uma vez que não há reservas.

“A Victória, após realizar a primeira série de competição sem restrições, apresentou uma dor aguda na musculatura da panturrilha durante o aquecimento, o que limitou sua capacidade de força para a segunda etapa da competição”, disse Rodrigo Sasson, médico do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

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Após a 12ª posição em Tóquio 2020, o conjunto do Brasil mostrou grande evolução na ginástica rítmica. Nos Mundial de 2022 e 2023, por exemplo, o país alcançou a quinta e a sexta posições, respectivamente. Além disso, passou a subir ao pódio regularmente nos eventos do circuito internacional.

Além disso, mesmo sem a vaga na final e a dor pela lesão, foi o melhor resultado do país desde os Jogos Olímpicos Rio 2016, quando também terminou na nona colocação. Em toda a história, o conjunto brasileiro tem duas finais Olímpicas: em Sydney 2000 e Atenas 2004, terminando ambas na oitava posição.

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