12 de agosto de 2024
CLASSIFICADAS

Acompanhe a trajetória do vôlei feminino rumo ao ouro em Paris

Por Ana Laura França | ana.laura@jpjornal.com.br |
| Tempo de leitura: 2 min
Getty Images

A seleção brasileira de vôlei feminino avançou para as semifinais das Olimpíadas de Paris 2024, após vencer a República Dominicana por 3 sets a 0. A vitória, obtida no Palais Omnisports de Paris-Bercy, garantiu ao Brasil a continuidade na busca por mais um título olímpico.

O vôlei feminino brasileiro tem uma rica história olímpica, iniciada em 1976, nos Jogos de Montreal. Desde então, a seleção tornou-se uma das potências mundiais do esporte. Entre os grandes nomes que marcaram essa trajetória, destaca-se a ponteira Ana Moser, que participou das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, e foi uma das responsáveis por conquistar a primeira medalha olímpica do Brasil no vôlei feminino, o bronze.

Outro nome fundamental na história do vôlei brasileiro é Fofão, a levantadora que disputou cinco Olimpíadas, de 1992 a 2008. Foi em Pequim, em 2008, que Fofão encerrou sua carreira olímpica com chave de ouro, liderando a equipe na conquista do primeiro título olímpico do Brasil. Sua habilidade em distribuir o jogo e sua liderança dentro de quadra foram cruciais para o sucesso da equipe.

Também é impossível falar da história do vôlei feminino sem mencionar a oposta Sheilla Castro. Com um currículo extenso, Sheilla foi peça-chave nas conquistas dos ouros olímpicos de Pequim, em 2008, e Londres, em 2012. Sua habilidade ofensiva, somada à frieza em momentos decisivos, fizeram dela uma das jogadoras mais temidas do circuito internacional.

A seleção atual continua a tradição de excelência estabelecida por essas atletas. Na partida contra a República Dominicana, jogadoras como Gabi Guimarães, capitã e ponteira da equipe, mostraram porque o Brasil é considerado uma potência na modalidade. Gabi, que já tinha participado das Olimpíadas de Tóquio em 2021, assumiu um papel de liderança após a aposentadoria de jogadoras da geração anterior, como Sheilla e Fabiana Claudino.

Fabiana, outra figura de destaque, é uma das centrais mais vitoriosas do vôlei brasileiro. Participou das conquistas de 2008 e 2012, sendo referência no bloqueio e no ataque de meio de rede. Sua influência ainda é sentida na equipe, que conta com jogadoras jovens, mas que seguem os passos das veteranas que fizeram história.

Na semifinal, o Brasil vai enfrentar o vencedor do duelo entre Estados Unidos e Polônia, que jogam ainda nesta terça, às 12h (de Brasília). A partida pela semi será na quinta (8), em horário ainda não definido. Do outro lado da chave, a Turquia já garantiu vaga na semifinal. Ela agora aguarda o confronto entre Itália e Sérvia, que acontece ainda nesta terça-feira.