O mês de junho de 2024 foi o mais seco dos últimos 10 anos. Não foi registrada nenhuma chuva, sendo a última, no dia 28 de maio, apresentando 12,8 milímetros. Já o mês de julho se iniciou com uma chuva tímida, de apenas 0,5 milímetro, e a estimativa para os próximos dias é que o tempo continue seco, de acordo com o Inmetro.
Dados fornecidos pela Saisp apontam, às 14h de hoje (2), a profundidade do Rio Piracicaba se encontra 1,11 metro acima do nível do leito, um número relativamente baixo, que deixa amostra as pedras do Rio.
A redução do nível da água diminui sua capacidade de diluir poluentes, resultando em uma maior concentração de substâncias nocivas que comprometem a qualidade. Essa diminuição também afeta a biodiversidade, levando à morte de espécies dependentes do ecossistema fluvial. Além disso, a escassez impacta diretamente o abastecimento para uso humano, agrícola e industrial, exacerbando a crise hídrica na região e exigindo medidas de racionamento e gestão rigorosa dos recursos hídricos disponíveis.
Durante a estiagem, a escassez de água compromete a higiene e o saneamento, aumentando a incidência de doenças infecciosas. A falta de água potável também pode levar à desidratação e piorar condições crônicas, como doenças renais. Além disso, o calor excessivo pode causar insolação e exacerbar problemas de saúde existentes, como doenças cardiovasculares.
Além disso, a vegetação seca torna-se altamente inflamável, aumentando o risco de incêndios florestais. Esses incêndios podem devastar áreas florestais, ameaçando a biodiversidade e liberando poluentes na atmosfera, o que agrava problemas respiratórios nas populações próximas. Além disso, controlar os incêndios se torna mais difícil e perigoso, sobrecarregando os recursos das equipes de combate.