O Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou nesta quarta-feira (26), o terceiro caso importando de febre chikungunya em Piracicaba. A paciente é do sexo feminino, com faixa etária entre 50 e 59 anos, que viajou para o estado de Minas Gerais em dezembro/23 e voltou a Piracicaba em janeiro/24, apresentando sintomas da doença. O caso já evoluiu para cura.
O primeiro caso confirmado foi em abril, em paciente do sexo masculino, com faixa etária entre 30 e 39 anos; o segundo foi também é do sexo masculino, com faixa etária entre 50 e 59 anos. Os dois pacientes tiveram histórico de viagem para o estado de Minas Gerais e na volta, apresentaram sintomas. Os dois casos evoluíram para cura.
Em 2023, foram três casos confirmados e nenhum óbito pela doença. “Este é mais um caso isolado da doença onde o paciente foi infectado fora da cidade, durante uma viagem, portanto, não é preciso preocupação. Se alguém viajou para alguma região de risco e apresentou sintomas, deve procurar atendimento imediatamente”, enfatizou Marcelo Pinto de Carvalho, ordenador de despesas da Secretaria de Saúde.
Desta forma, a SMS segue com os trabalhos de combate ao mosquito Aedes, que também é transmissor da chikungunya. No próximo sábado, 29/06, das 8h às 14h, o Arrastão da Dengue vai passar pelos bairros Pompéia, Chapadão, Sol Nascente I e II, Alvorada I, II e III, Jd Itamaracá e Jd Itaberá, com ponto de encontro em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, à Avenida Dois Córregos. A ação é realizada pelo Plano Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), ligado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde.
Conforme reforça a SMS, a doença em questão é infecciosa febril, causada pelo vírus chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente).
Os principais sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer.
A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
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