Com o intuito de evidenciar a música instrumental de viola e a cultura caipira, acontece nos dias 11, 13, 15 e 16 de junho o 3º Festival Viola da Terra, que reunirá 30 violeiros e violeiras de seis Estados e três regiões brasileiras. O evento terá shows, rodas de conversa e de viola, oficinas, exposições e feira afrocaipira. Nos dias 11 e 13, as atrações acontecem de forma virtual. Já nos dias 15 e 16, as atrações podem ser conferidas presencialmente, no Centro Cultural Casarão, em Campinas, no distrito de Barão Geraldo, e também online. Toda a programação é gratuita.
O festival é idealizado pelo violeiro João Paulo Amaral e pelo produtor Leo Magnin. Estão confirmadas as apresentações de violeiros como Levi Ramiro e Paulo Freire, de Pereira da Viola, e do projeto Viola com Elas, das violeiras Mel Moraes, Carol Viola e Vitória da Viola. O projeto é realizado por meio da Lei Paulo Gustavo, com realização do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal e Ministério da Cultura.
“Falar da viola brasileira é abordar um rico instrumento que possui uma forte ligação com a nossa história, é dar voz aos sotaques e às tradições de cada região. Por essa razão, é conhecido também como viola caipira, viola nordestina, viola pantaneira, etc. É um instrumento que a cada dia transita pelos mais diferentes estilos musicais, diversidade que buscamos trazer para o festival”, afirma o diretor artístico João Paulo Amaral.
Os dois primeiros dias da programação poderão ser acompanhados pelo público de forma online, pelo canal oficial do Viola da Terra no YouTube. No dia 11 de junho, estreia do evento, a atração será a Roda de Prosa Matrizes Africanas e a Viola, com Cássio Nobre, Mirian Violeira e Wilson Dias. Já no dia 13, acontece a Roda de Prosa Viola Contemporânea, com Cacai Nunes, Fernando Sodré e Hugo Linns. Nos dias 15 e 16 (sábado e domingo), as atrações podem ser conferidas presencialmente, no Centro Cultural Casarão, em Campinas, ou de forma online. O festival também vai oferecer oficinas gratuitas de viola com Zeca Collares e Marina Ebbecke, e de viola e catira com Mel Moraes e Douglas Barbosa. As inscrições devem ser feitas pelo site do festival.
“É muito interessante pois, assim, podemos atingir pessoas de diferentes lugares na modalidade online e, ao mesmo tempo, proporcionar o contato com o público e a troca de ideias entre os artistas, durante as atividades presenciais”, diz Leo Magnin, produtor executivo do festival.
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