28 de setembro de 2024
TRADIÇÃO

Congada do Divino Espírito Santo abre ensaios para a população

Por Roberto Gardinalli | roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação

Os ensaios do grupo de Congada do Divino Espírito Santo de Piracicaba já começaram, em preparação para a 198ª edição da Festa do Divino Espírito Santo, que tem início no mês de julho. A preparação do grupo acontece todo sábado, das 14h às 16h, no barracão da Irmandade do Divino Espírito Santo, no Largo dos Pescadores.

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A participação no grupo é aberta a qualquer pessoa interessada. Para ser parte do grupo, basta comparecer aos ensaios. Na programação da Festa do Divino, a primeira apresentação do grupo de congada está marcada para o dia 7 de julho, quando acontece a Missa de Derrubada e Bênção dos Barcos no rio Piracicaba. Depois disso, o grupo volta a se apresentar nos dias 13 e 14 de julho. “A participação no grupo é voluntária, pois é um grupo devocional. O grupo é devoto do Divino Espírito Santo e tem como padroeira Nossa Senhora de Aparecida”, diz Roberta Lessa, coordenadora da Congada do Divino Espírito Santo. Para participar das apresentações, os interessados devem comparecer aos ensaios.

O Grupo de Congada do Divino Espírito Santo de Piracicaba existe há mais de dois séculos, e surgiu, inicialmente, como Folia do Divino, que visitava as casas de fiéis e participava ativamente dos rituais religiosos que antecediam a chegada pelo rio de víveres para a população e nos festejos ao Divino no tempo da povoação, levando a bandeira do Divino e fortalecendo a fé dos devotos com orações, dança e cantorias.

Segundo a organização da Congada, o grupo, hoje, é o único grupo manifesto de tradição folclórica, ritualística, popular e religiosa ativo ininterruptamente e que alia a prática da fé aos diversos ritmos que incorporaram nas apresentações, Ainda segundo informações da coordenação da Congada, cada participante “é agente responsável pela sua resistência, sobrevivência e vitoriosa superação, seja como cidadãos, organizadores, ‘dançadores’, ‘tocadores’, e ou ‘cantadores’, que se harmonizam com a comunidade nos festejos da cidade e de outras localidades, demonstrando também o modo como lidam com seus corpos em sociedade”, cita.

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