27 de julho de 2024
SOB RISCO

Piracicaba está sob risco de desastres naturais, diz estudo

Por André Thieful |
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo/JP

Piracicaba consta em uma lista do Governo Federal que colocou 1942 cidades de todo o País sob risco de desastres naturais. No caso de Piracicaba, os riscos estão relacionados a deslizamentos, enxurradas e inundações. Esses riscos estão presentes em quase 35% dos municípios.

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No caso de Piracicaba, principais problemas ocorrem nas margens dos rios Piracicaba e Corumbataí, que extravazam em períodos de chuvas. Também há risco de deslizamentos em diversas comunidades. No ano passado, a cidade também foi atingida diversas vezes por tempestades, que causaram diversos danos.

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

O levantamento, publicado em abril deste ano, refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.

“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

Com informações da Agência Brasil

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