Vítima foi encaminhada ao hospital mas não resistiu; família contesta versão de que causa da morte seria afogamento.
Por Leonardo Vieira
Especial para a Sampi Campinas
17/04/2024 - Tempo de leitura: 2 min
VTV / SBT
Elisangela Gazano, de 39 anos, morreu durante a festa do próprio casamento na madrugada de domingo, 14, em uma chácara no bairro Pires de Baixo, em Limeira. O caso ganhou repercussão nas redes sociais e uma câmera de segurança mostra que Elisangela teria tido um mal súbito dentro da piscina.
Além da festa de casamento, Elisangela, amigos e parentes também comemoravam o aniversário da filha dela. A mulher aparece de lilás dentro da piscina. Pouco tempo depois a imagem mostra que a vítima sai da ilha da piscina e passa a afunda na água. Elisangela é socorrida rapidamente por um homem e retirada da piscina.
A mulher aparece andando e levantando os braços, do lado de fora da água. Em seguida, ela deita no chão, enquanto familiares tentam ajudá-la. Elisangela foi socorrida pelo Samu, encaminhada ao Hospital Humanitária de Limeira e morreu horas depois.
A família afirma que foi atacada nas redes sociais devido a versão de que a vítima morreu afogada. O caso foi registrado como morte suspeita acidental. No Boletim de Ocorrência, foi citado que ela teria se afogado devido a uma fobia de água, e que ao ser retirada da água estava com ferimento na cabeça.
“Ela estava bem desesperada. Ela tinha fobia de água. Eu afirmava pra ela, mãe levanta os braços. Ela estava muito ofegante, com falta de ar. Depois que ela caiu, ligamos para o Samu. Fizemos massagem cardíaca e respiração boca / boca, tentamos muito. Nós queremos esclarecer a verdade, com o coração partido com essas notícias que estão saindo, distorcendo a história. Gente falando que ela morreu afogada, que tinha ferimento na cabeça e nos omitimos socorro. Nas imagens tudo fica muito claro, ela teve uma parada cardíaca”, afirma um dos filhos da vítima.
De acordo com a família, a vítima já havia se queixado de dores no peito e havia marcado uma consulta médica para a próxima semana. Um laudo sobre a causa da morte de Elisângela deve ficar pronto em duas semanas. Ela deixa cinco filhos.