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17 de maio de 2024

LAZER

Época em que piscinas eram raras: lagos e lagoas de Jundiaí que não existem mais

Os corpos d'água que o município perdeu ficaram na memória de muita gente que aproveitava os espaços há décadas

Por Nathália Sousa


17/04/2024 - Tempo de leitura: 2 min

Reprodução / Zinho Beraldi em JUNDIAÍ ANTIGA EM FATOS FOTOS E VERSÕES - @professormauricioferreira

A lagoa Sammarone é muito lembrada, principalmente pelas pessoas que moravam nas proximidades

Jundiaí sempre foi conhecida pela riqueza hídrica. Cortada pelo Rio Jundiaí e também com lagos, riachos, lagoas e represas em praticamente todas as regiões, principalmente na Serra do Japi, que era chamada de "Castelo das Águas" por naturalistas, a cidade chegou a abrigar ainda mais corpos d'água, que foram perdidos ao longo dos tempo. Confira abaixo cinco lugares lembrados pelos jundiaienses no grupo "Jundiaí Antiga em Fatos Fotos e Versões", do professor Maurício Ferreira.

A Lagoa Sammarone ficava próxima à avenida Antônio Frederico Ozanan e à Vila Nambi, na altura da CPFL. Foi, durante muitos anos, espaço para nado, passeios de pedalinho, pesca e lazer de modo geral, um ponto de encontro de famílias e jovens da época. (foto abaixo de Zinho Beraldi)

O nome "Jardim do Lago" não é por acaso. O bairro tinha um brejo, um alagadiço, que na época de chuva virava, de fato, um lago. O local, porém, foi aterrado, para dar lugar à avenida Samuel Martins. (foto abaixo do arquivo pessoal da família Bocchino)

A Lagoa da Prel também era um ponto bastante conhecido da cidade para quem gostava de nadar e pescar, principalmente para os moradores do bairro que na época existia nas proximidades: a Vila Hortolândia. Ficava próximo ao bairro Torres de São José, onde hoje há a Unip e o Ecaj.

O Lago da Vila Iracema, bairro que não existe mais, onde hoje há a avenida 9 de Julho, na altura da rua Professora Raquel Cardelli. O local era formado por minas e era ponto de encontro até para passeios de barco, mas foi soterrado quando houve a construção da avenida. (foto abaixo de Geraldo Tomanik)

A Lagoa do Jardim Pacaembu ficava atrás do estádio Dr. Jayme Cintra, mas também foi aterrada. Assim como outros corpos d'água da cidade, era espaço para nado e outras atividades de lazer, mas, também como outras lagoas da cidade, teve alguns acidentes.