27 de julho de 2024
ARTIGO

Brinquedos, brincadeiras e o ato de brincar

Por Ana Carolina Carvalho Pascoalete |
| Tempo de leitura: 3 min

O parque de diversão da escola, os brinquedos, as brincadeiras e todo e qualquer ato de brincar auxiliam o desenvolvimento da criança. A maioria das crianças vivem a oportunidade de brincarem no parquinho da escola, com gangorras, balanço, escorregadores, escaladores, além de pular corda, rodar bambolê, amarelinha e outros brinquedos e brincadeiras permitindo as crianças muita diversão, risadas e momentos muito satisfatórios com os demais amiguinhos do colégio, do condomínio, etc. Essas experiências auxiliam o desenvolvimento psíquico, motor e social das crianças. Ao brincar no parquinho, as crianças movimentam-se com exercícios musculares enquanto correm, sobem escadas, escalam brinquedos, fazem força para pular e interagir com os brinquedos e as brincadeiras. Ainda são estimuladas em relação a coordenação motora, devido muitos brinquedos exigirem da criança controle com a força do corpo, conseguindo movimentar os brinquedos sem apoiar os pés no chão.

A partir da perspectiva psicológica e social, as crianças tendem a aproveitar muito a experiência de brincar em parquinhos, além da interação com as demais crianças estimula-las em comunicar-se e fazer amizades. O revezamento dos brinquedos auxilia as crianças a respeitarem as demais e compartilharem instalações de uso em comum, sempre contribuindo para o desenvolvimento. A maioria das escolas apresentam parquinhos em que as crianças podem brincar, diverte-se e aprender, porém, a segurança das crianças precisa ser sempre priorizada nesses espaços, e atualmente essa segurança vem sendo garantida, pois as empresas fabricantes desses brinquedos assumem cada vez mais precauções para produzirem produtos que permitam que as crianças se divirtam de forma segura.

De acordo com a secretaria municipal da educação de são Paulo, os casos de depressão e ansiedade entre crianças e adolescentes cresceram em cento e vinte por cento nos últimos três anos e uma das alternativas para evitar e auxiliar na depressão e ansiedade são as brincadeiras ao ar livre em parquinhos, pois a criançada de hoje em dia passa muito tempo na internet, em frente das telas de celulares, tabletes e computadores, e é necessário um equilíbrio entre estar online e off-line.

Brincar ao ar livre é muito mais que um passatempo e diversão, auxilia a criança a desenvolver e lapidar muitas habilidades, além do contato com a natureza que ajuda a desestressar e diminuir a ansiedade. As atividades que movimentam o corpo e brincadeiras auxiliam em relação ao futuro, contribuindo para que a criança possa tornar-se um adulto com facilidade de planejar, solucionar problemas e realizar diversas atividades ao mesmo tempo. Brincar em um parque ao ar livre auxilia no desenvolvimento do sistema motor neurossensorial, aguça os sentidos do olfato, auxiliando no desenvolvimento das demais habilidades infantis.

Desta forma, fica evidente que os brinquedos em parquinhos oferecem diversos benefícios para a saúde física e psicológica, coordenação motora e socialização. Os brinquedos e as brincadeiras proporcionam as crianças o desenvolvimento simbólico, estimulam na imaginação, a capacidade de raciocínio e sua autoestima, podem ser utilizados também em tratamento de psicoterapia na ludoterapia, com crianças com dificuldades emocionais causados por fatores variados, ou que apresentam distúrbios psíquicos ou baixo rendimento escolar.

O ato de brincar em si, geralmente não exige um brinquedo, que seja um objeto tangível, pode acontecer com jogos simbólicos também. Qualquer objeto, brinquedo que a criança utilize no ato de brincar auxiliam no desenvolvimento da criança, proporcionando uma infância saudável e feliz, possibilitando maiores recursos emocionais para estender esse sentimento de bem-estar na adolescência e posteriormente idade adulta. 

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