Em tempos tão conturbados percebo um número cada vez maior de pessoas deprimidas, mas ainda não depressivas. E você pode estar se perguntando o que é isso e qual a diferença.
Deprimida é quando nos percebemos com uma baixa de energia, quando os acontecimentos ruins nos marcam mais do que os bons e sim nos sentimos desgastados pelos acontecimentos que temos uma dificuldade maior de superar. Estes acontecimentos não necessariamente são um acidente, uma perda, uma separação ou um luto, ele pode ser apenas um cansaço mental vindo de uma maratona de provas ou de algum trabalho árduo que você já não sente mais prazer em realizá-lo ou que apenas precise de uma pausa para se revigorar.
Já a depressão é quando você se percebe absolutamente sem vontade de absolutamente nada, nem mesmo para higiene pessoal, por um período mais longo. Quando a tristeza não é algo pontual, mas sim rotina em sua vida. Sabe aquela sensação ruim de abrir os olhos de manhã e não ter um porque para absolutamente nada? Não sentir ânimo para absolutamente nada? Não ter um sonho, um desejo, uma vontade... e os primeiros pensamentos ao abrir os olhos são de desânimo, pessimismo, medo, insegurança e muitas incertezas.
Meu amigo, quando ou se este sentimento bater à sua porta, não espere passar sozinho, não alimente estas sensações que no início podem parecer apenas esquisitas e novas, pois elas podem sim se tornar seu novo modos operandi e como sempre digo: No começo tudo é mais fácil e rápido de se resolver, não espere crescer porque para arrancar pode doer mais. Outra frase que uso inclusive na minha casa é: a sacola fica muito mais leve se a gente carregar em dois, então dívida os seus problemas, pois aquele que não está imerso no desafio consegue pensar de uma maneira mais racional o que ajuda muito, pois a mente perturbada não consegue ver a realidade dos fatos.
Vejo todos os dias pessoas que perderam o brilho da vida, que nem mesmo o choro faz sentido, que o vazio, a solidão e a falta de esperança estão afundando a pessoa em um buraco cada vez mais fundo de inércia, apatia, desesperança, solidão, desânimo e por ai vai. Me emociono com frequência em ver a situação atual da pessoa e a falta, inclusive de vontade de lutar por si, que muitas vezes vão até mim porque foram levadas por parentes e amigos que o amam. Chegam sem acreditar na possibilidade de melhora, com total descrédito, mas vão porque não querem decepcionar ainda mais a família. Já ouvi relatos o tipo: “moça eu já fui em tudo, já fiz terapia por quase 10 anos e não funciona comigo” ou ainda “o que vai adiantar eu falar da minha vida para você se você não vai poder mudar absolutamente nada do que eu sofri”. Estas são apenas duas das muitas falas que já ouvi.
Primeiro eu respeito a dor de cada um e sei que o que sentimos é legitimo e que para cada um a vida se apresenta de uma maneira única. Somos o produto dos acontecimentos da nossa vida e de como interpretamos cada um deles. Algumas pessoas têm a capacidade de não somatizar e assim resolver o que se apresenta a sua vida de uma maneira mais leve, já outras pessoas são mais sensíveis e registram mais o que lhes fazem sofrer e não conseguem “virar a página” da vida facilmente e ficam no sofrimento mais tempo. E como a vida é dinâmica e o tempo todo os desafios chegam, aqueles que registram mais profundamente a dor e somatizam os desafios do dia a dia, tendem a se entristecerem, se fecharem e se deprimirem com mais intensidade e frequência.
Respeito os profissionais que você possa ter passado e que não conseguiram lhe ajudar no despertar para uma vida feliz, mas como embora DEUS SEJA UM, existem várias religiões porque existem vários tipos de pessoas e as religiões, no meu entendimento, nada mais são do que a linguagem específica para cada pessoa. Da mesma maneira, o meu atendimento, leva a minha marca, a minha personalidade e sim pode ser que esta seja a sua linguagem e que sim você alcance o despertar para alegria da vida! A minha alma quer a cura da sua alma! Com carinho, Fabiane Fischer.
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