De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2022, Piracicaba conta com 51.907 pessoas idosas, ou seja, 12,26% da população tem 65 anos ou mais e está acima da taxa nacional, que é de 10,5%. Devido a essa realidade, a Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social), tem como proposta promover políticas públicas que priorizem o envelhecimento ativo e saudável da pessoa idosa é a proposta da que tem articulado com outras secretarias municipais a oferta de programas, serviços e projetos que colaborem para aumentar a qualidade de vida das pessoas que estão envelhecendo.
“O município tem se atentado às várias formas de atender a população idosa nas suas diversas áreas e para isso, tem buscado, como plano do governo, levar para os territórios, atividades que atendam aos quatro pilares do envelhecimento ativo, ligados à participação, saúde, segurança/proteção e aprendizagem, conforme aponta a OMS – Organização Mundial da Saúde”, explica a secretária da Smads, Euclidia Fioravante.
Uma das principais iniciativas para promoção do envelhecimento ativo é o programa São Paulo Amigo do Idoso, que estimula ações intersecretariais e reconhece os municípios paulistas, de acordo com as boas práticas públicas voltadas ao público idoso, com a conquista do Selo Paulista de Longevidade, nos níveis Inicial, Intermediário e Pleno. Piracicaba é um dos 298 municípios que possuem o selo Inicial.
VULNERABILIDADE SOCIAL - Por mês, mais de 3.000 pessoas idosas são atendidas nos serviços da rede socioassistencial. Na Proteção Social Básica, os serviços são essenciais para criar uma convivência protegida entre as gerações e combater a discriminação e a violência contra os idosos; já na Proteção Social Especial, as ações têm o objetivo de capacitar gradualmente indivíduos e famílias, a fim de alcançar autonomia e protagonismo na construção, reconstrução e fortalecimento dos laços familiares e comunitários para superar a violência e a violação de direitos.
As causas mais frequentes da vulnerabilidade das pessoas idosas que levam a violações de direitos são: abandono ou isolamento social, decorrentes da fragilização ou da perda dos vínculos de pertencimento; discriminação, exclusão social relacionada à pobreza.
No Cadastro Único, há 13.187 pessoas idosas inscritas. Dessas, 8.799 são chefes de famílias, 2.742 recebem o Benefício de Prestação Continuada e 1.578 recebem Bolsa Família.
“É necessário compreendermos a atual situação das pessoas idosas no município e isso exige uma análise que vai além dos dados estatísticos, levando em conta o contexto histórico que a influencia e a elaboração de um diagnóstico funcional. É fundamental considerar outros indicadores que revelem as condições de vida dessa população para que o poder público, em todas as suas esferas, leve em consideração a presença de múltiplas formas de envelhecimento ativo”, ressalta a secretária.
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