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04 de julho de 2024

EDUCAÇÃO

Sindicato diz que determinação do governo para professores é 'autoritária e abusiva'

Com nova regra, professores temporários que precisarem tirar licença médica menores de 15 dias terão que passar por perícia de médicos da Secretaria de Educação

Por Da Redação
Jornal de Piracicaba

04/10/2023 - Tempo de leitura: 1 min

Divulgação

04-10-23-A deputada Professora Bebel diz que o governador do Estado precisa respeitar os professoras

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) considerou autoritária e abusiva a determinação da Secretaria Estadual de Educação de que professores da categoria O devem passar por perícia feita por médicos contratados pela pasta para tirarem licenças médicas de menos de 15 dias, quando para licenças maiores, o requerimento deve ser feito pelo INSS. Os professores de categoria O são contratados em regime temporário, de até três anos de trabalho.

Uma assembleia estadual da categoria foi marcada para o próximo dia 20, às 16h, na Praça da República, na cidade de São Paulo, na frente da sede da Secretaria. A deputada estadual Professora Bebel (PT), que é segunda presidente da Apeoesp, citou que a medida é abusiva, principalmente, por conta das condições de trabalho dos professores da categoria. “Não é com medidas autoritárias e descabidas como esta que os problemas da rede estadual de ensino serão resolvidos. O Governo do Estado precisa resolver as questões estruturantes da educação pública e não criar novos problemas e conflitos com a nossa categoria”, disse.

Segundo o sindicato, a recomendação passada aos professores dessa categoria em caso de indeferimento da licença inferior a 15 dias é procurar o departamento jurídico da Apeoesp. “Vamos cobrar da Secretaria Estadual da Educação a revogação desta medida e convocarmos todos os professores e professoras da categoria a assembleia estadual, quando estaremos debatendo ações para forçar o governador Tarcísio de Freitas a rever estas medidas e passar a valorização do magistério paulista e a educação pública no Estado”, diz Bebel.

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