Estudantes do curso de Medicina da Unisa (Universidade de Santo Amaro), em São Paulo, simularam uma “masturbação coletiva” durante um jogo de vôlei feminino no Intermed, competição esportiva entre universidades, que aconteceu entre os dias 2 e 9 de setembro. O vídeo viralizou nas redes sociais e causou revolta entre os internautas.
Em um dos vídeos, estudantes na arquibancada assistiam ao jogo do time feminino enquanto simulavam a masturbação. Já em outro vídeo, que aconteceu em outra competição, os alunos da Unisa, que teriam saído vitoriosos de um dos jogos, correram nus pela quadra, simulando uma volta olímpica. Este caso teria acontecido no CalmMed, realizado em São Carlos, e as vítima seriam alunas do Centro Universitário São Camilo, de São Paulo, que não participou do Intermed. Em nota, o Hospital São Camilo repudiou a atitude dos estudantes.
"O Centro Universitário São Camilo informa que sua Atlética do curso de Medicina não participa do Intermed. Porém, de 28 de abril a 01 de maio deste ano esteve presente em outro evento esportivo chamado CalomMed, em São Carlos (SP), quando as alunas de Medicina da instituição disputaram um jogo contra a equipe da Unisa", citou. "Os alunos daquela Universidade, tendo saído vitoriosos, segundo relatos coletados, comemoraram correndo desnudos pela quadra. Não foi registrada, naquele momento, nenhuma denúncia por parte das nossas alunas referente à importunação sexual. O Centro Universitário São Camilo - SP manifesta solidariedade e apoio às suas alunas e repudia quaisquer atos que possam atentar contra as mulheres e a dignidade humana. Acreditamos que o pudor e os bons costumes devem prevalecer, especialmente quando se trata de ambientes acadêmicos, onde a formação de novos e bons profissionais é o compromisso maior com a sociedade", completou.
Após a repercussão dos vídeos, a UNE (União Nacional dos Estudantes) se manifestou nas redes sociais e repudiou as cenas dos alunos nos jogos. “Absurdas as cenas dos alunos de medicina da Unisa durante os jogos universitários. Esses estudantes precisam ser responsabilizados pelos crimes cometidos em uma conduta inaceitável durante um jogo de vôlei feminino. Não podemos tolerar que casos como esse continuem acontecendo”, citou a UNE.
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