23 de novembro de 2024
ARTIGO

A opinião do outro não precisa ser um problema!

Por Júnior Ometto |
| Tempo de leitura: 3 min

Muitos me procuram relatando dificuldade em administrar críticas recebidas. Tenho ensinado algumas técnicas, tanto para pessoas quanto para empresas, que proporcionam – além de um olhar inovador – a solução que evita os traumas detonados por críticas ou mesmo opiniões eventualmente recebidas, abrindo as portas para uma vida bem melhor, sem as terríveis “sombras” que ofuscam o brilho da vida pessoal e profissional de tanta gente.

Certamente já ouvimos muitas vezes (e até já dissemos para nós mesmos) aquela frase: “Não ligue para as críticas”, ou “falando bem ou mal, que falem de mim”, ou tantas outras. O fato é que, lá no fundo, o sentimento não é bem esse... Aí começa o “problema”.

Você faz, diz e é o que quer fazer, dizer ou ser? E vou além: sem se preocupar ou sem ser afetado (realmente) por qualquer crítica que possa receber?

Antes de mais nada, é importante estarmos conscientes de que não somos perfeitos, por isso precisamos estar em construção constante. Aristóteles, grande Filósofo Grego, aluno de Platão e mentor de Alexandre, o Grande, disse: “Ninguém erra voluntariamente”. Essa frase traz profundos e libertadores aprendizados...

Observo com preocupação muitos sendo influenciados negativamente por não terem um “filtro” inteligente entre o que se fala e o que se é realmente ou o que há nos “bastidores”, motivando aquela crítica ou até mesmo aquela informação, quando tendenciosa ou repetitiva. “Isso realmente serve para mim?” Esta é uma pergunta que precisa sempre ser feita e respondida. E se não serve, esqueça e continue vivendo normalmente. Mas, para isso, é preciso desenvolver o autodomínio e a consequente autoconfiança, advindas da melhor fonte: o autoconhecimento.

Reflita também nisso: para toda crítica deveria haver uma sugestão, uma proposta que seja do crítico em pelo menos tentar ajudar efetivamente na solução ou na melhoria. E este “crítico” no lugar daquela pessoa que está criticando, como agiria? A crítica destrutiva, normalmente, vem “sozinha”, talvez porque quem critica esteja com problemas e precise apenas despejar seu “lixo emocional”, seu ódio, rancor, mágoa ou inveja em outra pessoa ou situação e, com isso, terceiriza o problema. Só que na verdade, esta pessoa está apenas contribuindo para aumentar a bola de neve de seus próprios problemas emocionais. Crítica, quando destrutiva, e mesmo a negatividade, não colaboram em nada com a construção de pessoas melhores e de um mundo melhor. E o que acontece de bom? E as boas notícias? E os bons exemplos? Estão sendo “incluídos”? Positividade é imprescindível para qualquer coisa melhorar. Equilíbrio!

Seguindo nesta mesma linha positiva, trago uma célebre frase de Jung: “Tudo o que nos irrita nos outros pode levar-nos a um entendimento de nós mesmos”. Veja, caro leitor, que críticas ou opiniões podem ter uma conotação diferente da que costumamos dar. Colocando o filtro, fazemos uma análise do que está sendo criticado e, a partir desse gerenciamento inteligente, protagonizamos os resultados e ainda somos beneficiados por isso!

Sábios sabem a hora de olhar com outros olhos e transformar negatividade ou problema em oportunidade e solução. Críticas ou opiniões alheias (desde que você pratique o que orientei aqui), não precisam ter efeitos negativos em sua vida, pelo contrário, podem te trazer tranquilidade e desenvolvimento.

Aliás, em que grau está sua necessidade de ser "aprovado" pelo outro?

“A pior solidão é não estar confortável consigo mesmo.”  (Mark Twain)

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