23 de dezembro de 2025
DENGUE

Com 1.754 confirmações, Piracicaba tem quase metade dos casos de dengue da região

Por Roberto Gardinalli | roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Claudinho Coradini/JP

A cidade de Piracicaba já registrou 49.7% dos casos de dengue da região da DRS-10 (Departamento Regional de Saúde), que abrange 26 municípios da região. Segundo as informações da Vigilância Epidemiológica, da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), entre 1 de janeiro e 19 de maio de 2023, Piracicaba registrou 1754 casos de dengue. Já os números da Secretaria de Estado de Saúde apontam que, em toda a região, foram confirmados 3.529 casos. Os dados foram enviados ao Jornal de Piracicaba no último dia 19 de maio. A Secretaria Estadual de Saúde atualiza o balanço da dengue toda sexta-feira.

Ainda de acordo com os dados, na região de cobertura da DRS-10, foram confirmadas quatro mortes, sendo que duas aconteceram em Piracicaba. As outras mortes aconteceram em Limeira e Rio Claro. Segundo a SMS, em 2022, a cidade registrou, entre 1° de janeiro e 19 de maio, 1.186 casos de dengue e um óbito. No total do ano, foram 1.443 confirmações. Em 2021, o mesmo período teve 4.771 positivos e nenhum óbito. Nos ano todo, o total 5.356 casos e uma morte.

A Secretaria de Estado de Saúde informou, em nota, que apesar do número de casos, o Estado de São Paulo registrou uma redução de 34,6% no número de casos de dengue e queda de 34% no registro de mortes pela doença. “Foram notificados, até o momento, 216.520 casos e 161 óbitos pela doença. No mesmo período de 2022, 331.520 casos haviam sido registrados, com 244 óbitos”, citou a pasta estadual. “O período de maior transmissão da dengue inicia-se no final da primavera e ocorre até o início do outono, quando as condições climáticas são mais favoráveis à proliferação do vetor. No inverno, a tendência é de diminuição de casos, entretanto, a dengue é uma doença sazonal. Há meses do ano em que é possível observar uma alta na taxa de transmissão, além de ocorrer ciclos epidêmicos e interepidêmicos de um ano para outro”, completou.

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