Para os historiadores Mauricio Beraldo e Paulo Renato Tot Pinto, os cemitérios são considerados museus a céu aberto
Por Fernanda Rizzi
fernanda.rizzi@jpjornal.com.br
21/05/2023 - Tempo de leitura: 1 min
Claudinho Coradini/JP
Como parte da 21ª Semana Nacional de Museus, organizada pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) o Cemitério da Saudade de Piracicaba foi palco de uma visita mediada hoje (21), com os historiadores Mauricio Beraldo e Paulo Renato Tot Pinto, autores do livro "Somos Todos Iguais" lançado em 2021 pelo IHGP (Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba).
A ação é coordenada pela ABEC (Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais), instituição sem fins lucrativos que congrega pesquisadores cujas as pesquisas abrangem os cemitérios e as mais diversas manifestações acerca da morte e do morrer no Brasil e promove encontros bianuais para discutir a temática.
O passeio percorreu as ruas e avenidas do cemitério da Saudade de Piracicaba, evidenciando nomes importantes de nossa cidade, obras de arte, simbolismos e principalmente enaltecendo as pequenas histórias que foram fundamentais para construção da cidade.
Lucia Cortez, participante da visita, é um enriquecimento enorme. "Até então, eu não tinha conhecimento de tantas figuras importantes para a cidade que aqui foram sepultadas. É um passeio muito interessante", relatou.
“Diferente daqueles museus que estamos acostumados, os cemitérios são espaços ainda a se descobrir”, também destacaram o historiadores.
Além disso, os organizadores acreditam que os cemitérios são verdadeiros museus a céu aberto, guardando obras de arte, arquitetura e principalmente a memória das pessoas que formaram nossa cidade. Através de uma rápida observação conseguimos levantar dados sociológicos, econômicos e históricos de diferentes tempos.
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