A Câmara Municipal de Piracicaba rejeitou, nesta quinta-feira (11), por 11 votos contrários e 10 favoráveis, o pedido de impeachment contra o prefeito Luciano Almeida. Logo após a votação, houve um princípio de tumulto e a sessão precisou ser suspensa. Os vereadores Cássio Luiz Barbosa (PL) e Fabrício Polezi (Patriota), que votaram favorável e contrário ao pedido, respectivamente, se desentenderam depois que Cássio disse que a maioria do público que acompanhava a votação era formada por secretários e servidores municipais. Antes da votação, um grupo de pessoas começou um coro de "Fora Luciano".
A votação foi rápida e após a leitura da petição protocolada em 23 de março pelo instrutor de autoescola Robson Robert Moreira, o presidente do Legislativo, Wagner de Oliveira (Cidadania), o Wagnão, colocou em votação o recebimento da denúncia.
Votaram contra o pedido as vereadoras Alessandra Bellucci ((Republicanos) e Ana Pavão (PL), os vereadores Amilton Rissato (Patriotas), Ary Pedroso (Solidariedade), Fabrício Polezi, Gustavo Pompeo (Avante), Josef Borges (Solidariedade), Paulo Henrique (Republicanos), Paulo Camolesi (PDT), Rerlison Rezende (PSDB) e Valdir Vieira Marques, o Paraná (Cidadania).
Os parlamentares a favor do recebimento do pedido de impedimento foram Acácio Godoy (PP), André Bandeira (PSDB), Cássio Luiz (PL), Gilmar Rotta (PP), Zezinho Pereira (União), Laércio Trevisan Jr. (PL), Paulo Campos (Podemos), Pedro Kawai (PSDB), e as vereadoras Rai Almeida (PT) e Silvia Morales (PV). O vereador Thiago Ribeiro esteve ausente na sessão de ontem.
A denúncia citava a contratação pelo Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), com dispensa de licitação, por duas vezes, da empresa Molise Serviços e Construções Ltda. para prestação de serviços de pavimentação, no valor de R$ 9.167.367,24, e filas de espera por consultas, cirurgias e realização de exames na rede pública de saúde.
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