Piracicaba recebe no sábado (29), o projeto Salto Azul, iniciativa que tem como objetivo unir pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e apresentações de paraquedismo para fomentar a inclusão e visibilidade da causa. O evento é gratuito e começa às 9h no Skydive Azul do Céu Paraquedismo.
O projeto foi criado em Goiânia e pela primeira vez sai do estado de Goiás. Fundado em 2022 pela terapeuta ocupacional e paraquedista Rejane Damaceno Oliveira e a advogada mestre em Direitos Humanos, Mariana Fernandes, o Salto Azul surgiu com o objetivo de incluir as pessoas com TEA na sociedade e dar visibilidade à causa. “A gente sempre escuta que o céu é o limite, mas no caso desse projeto, dizemos que já começamos quebrando os limites, porque já surgimos no céu”, disse Rejane. “Piracicaba é muito engajada na causa, fiquei muito feliz”, salientou.
Os visitantes vão poder aproveitar espaços com brincadeiras para as crianças, guloseimas como pipocas e algodão doce, além de experimentar uma simulação de salto de paraquedas em realidade virtual. “Fizemos também um espaço sensorial para quem precisar,evamos ter a presença de cachorros terapeutas”, comentou. “Não podemos esquecer das pessoas que cuidam, e por isso vamos ter um espaço para as mães e cuidadores”, completou.
A principal atração é o show de paraquedismo, em que um grupo de profissionais vai saltar e formar a palavra “autismo” no céu de Piracicaba. “É um projeto único, não tem nada parecido com isso”, disse Rejane. Além do salto com profissionais, outro salto será realizado com o apoio dos atletas. Sueli Hoffmann, mãe de Ian, que tem TEA, vai realizar o sonho de saltar de paraquedas, e aproveitar para fomentar o apoio à causa. “Essa é a minha primeira vez saltando. Eu sempre tive vontade, entro em contato, mas acabo desistindo”, disse. “Quando fiquei sabendo desse projeto, achei maravilhoso, e uma grande oportunidade de superação, conscientização. Sempre que possível, levo informação sobreoautismo, tudo o que eu aprendo com o meu filho, sempre quero dividir”, completou. “Quanto mais informação para as pessoas, menos preconceito”, completou.
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