Segundo reclamação, não há funcionários nem para atender telefone na secretaria da unidade escolar
Por Beto Silva
beto.silva@jpjornal.com.br
28/03/2023 - Tempo de leitura: 1 min
Claudinho Coradini/JP
Depois de duas semanas sem ter as ligações atendidas pela secretaria da escola estadual João Sampaio, no Ibirapuera, a assistente administrativa, Débora Umbelino dos Santos Silva, decidiu ir até a unidade escolar para obter informações. Na unidade, ela percebeu que a secretaria estava fechada e não havia funcionários para o atendimento. Em conversa com uma supervisora, a mãe de um estudante foi informada que a secretaria não estava atendendo por falta de funcionários.
"Ela me disse que elas estão se sobrecarregando e não funcionário nem para fazer histórico escolar", disse.
A supervisora também informou a Débora que os professores estão se revezando nos intervalos para acompanhar os alunos. "Eu acho um absurdo isso", disse a mãe que foi aconselhada pela funcionária a reclamar sobre a situação pois, segundo a servidora, com as queixas dos pais as reclamações têm mais peso.
"Pagamos impostos e por que não tem funcionários para atender?", questionou.
Para a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), deputada estadual Professora Bebel, ocorre o sucateamento do ensino no Estado. "É necessário que o Governo do Estado ouça a comunidade e, de imediato, que recomponha o quadro de funcionários das escolas estaduais – não com pessoal terceirizado, mas com servidores selecionados por meio de concurso público – e que retome o programa de mediação escola", disse a presidente ao comentar o ataque a faca ocorrido nesta segunda-feira (27) na escola estadual Thomazia Montoro, na Capital paulista.
A Secretaria de Educação do Estado foi questionada sobre a falta de funcionários na escola João Sampaio citado pela assistente administrativa, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.
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